SÍTIO CRIADO EM 02/11/2006. eliasbrandao.unespar@gmail.com - Cel.: (44) 99813-1630
31 de dezembro de 2008
30 de dezembro de 2008
Márcia Mara

Umuarama: destruição de nascentes
O lago, aparentemente bonito, esconde a agressão dos gestores públicos sobre as nascentes – uma próxima da outra. O desmatamento das árvores foi total. Fiquei perplexo e continuo atordoado em ver o feito e me interrogo em como o Ibama permitiu o absurdo. O Instituto juntamente com o Ministério Público cobram e obrigam os sitiantes a respeitarem o meio ambiente e a replantarem árvores ao lado das nascentes, córregos e rios, mas fecharam os olhos à agressão da prefeitura contra as nascentes do Parque Dom Pedro.
Como a cidade está sobre terreno arenito, o lago deverá sofrer destruição da areia que possivelmente invadirá as nascentes. É total falta de respeito e proteção à natureza. Para se ter uma idéia, não há árvores no entorno das nascentes e sim gramas com pistas de caminhada para a população e uma ponte artificial para que os visitantes vejam as nascentes agredidas ao sol escaldante desta anti-véspera de Ano Novo.
A forma como foi construída indica ter sido uma obra eleitoreira, com a omissão e conivência de vereadores, população, prefeito, secretários e Ibama.
28 de dezembro de 2008
Amputação
Aproveitando-se do horário de visitas no Hospital, entrou no banheiro, trocou de roupa, colocou um lenço na cabeça, misturou-se aos visitantes e saiu do hospital sem que ninguém percebesse. Imaginando que pudesse ser procurada e encontrada em sua casa, dirigiu-se para a casa de um parente e, por meio de tratamentos de ervas, obteve recuperação.
Enquanto nos contava o acontecido e nos mostrava as cicatrizes, dizia que cada vez que ouvia a informação dos médicos de que somente a amputação seria a alternativa, sentia horror e pensava: vou fugir do Hospital.
Idosa (74 anos) e residindo em Sarandi, viaja para todos os cantos a pé, de ônibus ou moto e afirma nada sentir de dor, a não serem as lembranças do Hospital, o sinal do corte no braço, os sinais dos hematomas na perna direita e as lembranças das conversas contundentes e “certeiras” dos médicos, além de suas fisionomias.
27 de dezembro de 2008
Vagas para idosos e deficientes serão padronizadas
Dentro de um ano "5% das vagas dos estacionamentos públicos para idosos e de 2% para deficientes físicos e o credenciamento dos beneficiados" deverão ser fiscalizados e sinalizadas. É o que prevê uma medida referendada pelo Congresso Nacional.
"Aqueles que ocuparem as vagas indevidamente serão multados e poderão ter o veículo guinchado para o pátio dos Detrans, de acordo com regulamentação aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito". Veremos. Mais detalhes, aqui.
Multidão às compras
24 de dezembro de 2008
Interessantes
23 de dezembro de 2008
Jornalista é torturado na Iraque
''Há sinais visíveis de torturem em seu corpo, em resultado do espancamento com instrumentos de metal'', disse al-Sa'adi.
''Relatórios médicos mostraram que o espancamento a que foi foi submetido al-Zaidi levaram-no a perder um dente, assim como ferimentos em sua mandíbula e ouvidos. Leia mais.
21 de dezembro de 2008
Buscando destaques
20 de dezembro de 2008
2583 gírias
Duas versões de uma poesia
Clarice Lispector
Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...
OBS.: - Agora leia de baixo para cima. Pura arte... Pura genialidade.
Tira dos pobres, dá para os ricos
19 de dezembro de 2008
Chupa-chupa
18 de dezembro de 2008
Banco do Brasil mais endinheirado
17 de dezembro de 2008
Pedagoga do MST é aprovada em 1º lugar no Mestrado da UEM
A linha de pesquisa - do Mestrado da UEM - tem como campo de investigação os processos de mudança no Estado e nas políticas educacionais num contexto de reestruturação dos processos produtivos e de globalização das economias. Nas políticas educacionais a ênfase é no planejamento educacional e escolar, a organização do tempo escolar, as políticas de educação inclusiva, questões de gestão, organização e avaliação de sistemas e unidades educativas em todos os níveis de ensino, currículo e culturas escolares, movimentos sociais e organizativos dos trabalhadores, escola e construção da cidadania, trabalho e educação e política de formação do profissional da educação.
16 de dezembro de 2008
Taxa de lixo na água será votada hoje
15 de dezembro de 2008
Em busca de patrocinador
Em discussão a taxa de lixo
13 de dezembro de 2008
Maringá em Brasília
Cadê a Lei Seca? Molhou...
É lamentável, mas como as leis em geral no Brasil, a aparente Lei Seca que evitaria milhares de acidentes e mortes, relaxou, fracassou. Era seca e molhou. Agora é mais que comum vermos motoristas pilotando e tomando cervejas em latas ou garrafinhas descartáveis e, ousados, após esvaziá-las, as jogam pela janela no meio da rua ou canteiros. Mais comum ainda é vermos os motoristas em bares, lanchonetes e restaurantes tomarem mais de duas garrafas e saírem dirigindo, cientes de que não serão importunados pela PM.
12 de dezembro de 2008
A dor que nunca passa
De Brasília (DF)
Nos anos 1970, quando abriam a BR-364 no Acre, ela cortou ao meio o Seringal Bagaço, onde eu morava com minha família. À derrubada da mata seguiu-se uma epidemia violenta e incontrolável de sarampo e malária. Era gente doente ou morrendo em quase todas as casas. Perdi um primo e meu tio Pedro Ney, que foi uma das pessoas mais importantes da minha infância. Morreu minha irmã de quase dois anos e, quinze dias depois, outra irmã, de seis meses. Seis meses depois, morreu minha mãe. Tudo era avassalador, assustador. Uma dor enorme, extrema, que nunca passou. Para sair disso, tivemos que reconstruir, praticamente, o sentido inteiro do mundo. Aceitar o inaceitável, mas carregá-lo para sempre dentro de si. Ir em frente, enfrentar a dureza do cotidiano, sobreviver, cuidar dos outros. Viver, enfim, e dar muito valor à vida e às pessoas.
Em 1985, numa das maiores enchentes do rio Acre em Rio Branco, eu morava no bairro Cidade Nova, na periferia da cidade, numa pequena casa de onde tivemos que sair às pressas, levando o que foi possível numa canoa. O resto foi levado pelas águas, inclusive o único retrato que tínhamos de minha mãe.
Penso agora nisso tudo e acho que consigo entender o que sentem os catarinenses, mas ainda estou longe de alcançar o significado estarrecedor de uma perda tão total e instantânea como a que sofreram. Na escuridão, o morro descendo, destruindo tudo, a busca desesperada pelos filhos, a impotência. E, depois, descobrir-se só em meio ao caos: acabou a casa, foram-se as pessoas amadas, o lugar no mundo. Não há mais nada, só a vida física e a força do espírito.
Meus filhos andam pela casa com todo vigor, com toda a beleza da juventude, e sequer consigo imaginar o que seria, de uma hora para outra, vê-los engolidos pela terra, debaixo de toneladas de escombros ou mutilados para o resto da vida. É algo terrível demais até no plano da imaginação. Fere a própria alma tão fundo que chega a ser impossível entender plenamente a profunda tristeza de quem enfrenta essa realidade.
Na Londres de 1624, os sinos da catedral de São Paulo, onde o poeta John Donne era o Deão, tocavam quase ininterruptamente anunciando as milhares de mortes causadas pela peste. Atingido por grave enfermidade (que chegou a ser confundida com a peste) Donne escreveu então um de seus textos mais conhecidos, a Meditação XVII: "Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de teus amigos ou mesmo tua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca mandes indagar por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti."Hoje, no mundo, os sinos dobram por todos nós e para nos acordar. Grandes desastres podem virar acontecimentos corriqueiros. Não se pode afirmar peremptoriamente que a tragédia de Santa Catarina deriva, em linha direta, das mudanças climáticas identificadas no relatório do IPCC, o Painel Internacional de Mudanças Climáticas da ONU. Mas em tudo se assemelha às previsões de possíveis impactos da mudança no clima do sul do Brasil, até o final do século 21.
A natureza, numa pedagogia sinistra, parece exemplificar o que significam esses fenômenos extremos que, em várias regiões do planeta, tenderão a provocar períodos de seca muito mais severos e outros com precipitações intensas.
As ações de mitigação necessárias e as adaptações para enfrentar esses efeitos e reduzir nossa vulnerabilidade diante deles, ainda são precárias e estão atrasadas. Os países ricos, detentores de recursos, conhecimento e tecnologia, já avançam em medidas para se proteger. As piores conseqüências deverão recair sobre os países pobres e os em desenvolvimento. A urgência é auto-explicável. Não é um cientista quem o diz e nem um livro. É a natureza, cujos avisos e alertas têm sido insanamente ignorados.
O Brasil, que ontem lançou o seu Plano Nacional de Mudanças Climáticas, não tem como deixar de fazer a sua parte, mesmo sem os meios disponíveis nos países ricos. O acontecido em Santa Catarina é um sintoma e deve ser seguido de um esforço de grandes proporções, de início imediato, para tentar evitar que se repita.
É preciso que cada um de nós, autoridades públicas, empresas e cidadãos, pensemos nos mortos, nas famílias inteiras soterradas, nas vidas destroçadas debaixo do barro, antes de sermos tolerantes com ocupação em encostas, com destruição de matas ciliares, com o adensamento de áreas de risco, com mudanças de conveniência nas legislações. Não há mais espaço para empurrar os problemas ambientais com a barriga, como tentam fazer alguns, e deixar para "o próximo" o ônus de medidas ditas antipáticas. A omissão que ceifa vidas humanas tem que acabar, mesmo à custa de incompreensões.Nos tempos atuais, há mais um componente na agenda ética: não se deixar corromper diante das pressões para ignorar a proteção ambiental e as medidas de precaução exigidas pela intensificação dos fenômenos naturais. Quem detém algum tipo de representação pública deve se convencer de que é preciso mudar profunda, rápida e estruturalmente os usos e costumes, de modo a preparar o País para um futuro de sérios desafios ambientais. Cada vez mais, não é só uma questão de errar, corrigir o erro e aprender com ele. Agora a palavra de ordem é prevenir o erro, para que não se repitam os olhares perdidos, os rostos esvaziados, o choro inconsolável, a desesperança e as mortes que vimos nesses últimos dias em Santa Catarina.
Marina Silva é professora secundária de História, senadora pelo PT do Acre e ex-ministra do Meio Ambiente.
Cuidado, Radar
Entidades assistenciais telefonam pedindo Cestas de Natal
Mas, voltando aos telefonemas e aos pedidos, interrogo-me: É bom? Bom mesmo que não fosse necessário que as entidades assistenciais tivessem que fazer Cestas e que cada família tivesse condições econômicas para organizar a sua festa e a sua cesta de Natal. Bom mesmo é que todos tivessem emprego com salário digno, saúde, educação, tempo para a cultura, lazer, viajar... Mas, como nem todos têm o que se deseja, ajudemos no que for possível. Muitas famílias anônimas ficarão felizes.
Em breve também começarão os pedidos do Correio para que a população pegue cartas nas agências para se fazer de papai Noel e atender aos pedidos das crianças.
10 de dezembro de 2008
60 anos depois da Declaração
Taxando ou gorfiando?
9 de dezembro de 2008
Agradecimentos

Ao amanhecer o dia, soubemos que não realizaram o programado porque pessoas dos Direitos Humanos e imprensa adentraram a fazenda, o que traria prejuízo à execução da “ordem” judicial. Isto foi – salvo engano – no ano de 2000.
Padre João, meus sinceros votos de agradecimento pelo seu trabalho nesta região junto aos movimentos sociais e pelo seu companheirismo. Bom descanso em sua terra natal (Malta), Feliz Natal e Ano Novo e boa sorte e trabalho com o povo do Norte do Brasil. Mas, sempre que puder, venha nos visitar.
Balanço dos blogs
- http://www.dicionariopopular.blogspot.com/ - Neste blog, registro todas as gírias possíveis que recebo de colaboradores de todo Brasil e as que observo no dia-a-dia, rodas de bate-papo, confraternização de fim de ano, festas, trabalho, eventos... Recebeu até hoje mais de 7.500 mil visitas;
- http://www.elias-brandao.blogspot.com/ - Este blog é o meu diário. Nem todos os dias tenho o que nele documentar. Não é um blog de fofoca, mas algumas vezes escapam. Nele divulgo informes, notícias, descobertas. Descrevo sobre a sociedade, política, economia, cultura, movimentos sociais... Até agora recebeu mais de 40.000 mil visitas;
- http://www.acaopolitica.blogspot.com/ - Blog inicialmente organizado para textos dos acadêmicos, atualmente utilizo-o para anexos do blog Diário, alguns vídeos do youtube e fotos. Já está com mais de 9.000 mil visitas;
- http://www.educacaoeviolencia.blogspot.com/ - Neste blog registro resumos de palestras e estudos (pesquisa) sobre educação e violência contra crianças e adolescentes. Recebeu aproximadamente 2.500 visitas;
- http://www.porta-da-cidadania.blogspot.com/ - Neste blog estão registrados alguns dos artigos que tenho produzido nos últimos 10 anos. Vários deles foram publicados em revistas e livros e, outros, somente podem ser encontrados neste espaço. Já recebeu até o momento mais de 11.000 mil visitas.
8 de dezembro de 2008
2400 gírias
1 de dezembro de 2008
Nova ausência
28 de novembro de 2008
Susto na madrugada
26 de novembro de 2008
Demissões à vista
Sindicato X pombos

Preparando-se para o retorno
14 de novembro de 2008
12 de novembro de 2008
Autoridades políticas desrespeitam a 3ª idade
11 de novembro de 2008
O fim da 1ª Guerra


9 de novembro de 2008
Psicólogo se fingi gari por 8 anos
TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO
'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
Plínio Delphino,Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga. E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.
Diário - Como é que você teve essa idéia?
Fernando Braga da Costa - Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária. Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica.
Então, basicamente, profissões das classes pobres.
Com que objetivo?
A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis.
Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a aproximação?Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa?
Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal. Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Você tem uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos.. Os garis conseguem definir essa diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.
Dê um exemplo.
Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis.
De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade, subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão.
O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações. O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar: 'É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não.
Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão'.
Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari.
Fui tratado de uma forma completamente diferente. Os garis são carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas. É como se eles fossem ferramentas também. Eles não deixaram eu viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando no lugar de trabalho, continuaram me tratando diferente.
As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado. Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.
Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?
Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.
Eles testaram você?
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
7 de novembro de 2008
Deputado confessa ter medo da Polícia Civil
Festa na calçada da UEM
5 de novembro de 2008
Agora é Obama

A apreensão dar-se-á no fator relações diplomáticas com os países dos cinco continentes. Como se relacionará com os países que vêem os Estados Unidos como inimigo. Mudará radicalmente sua forma de pensar e agir? Observei que no seu primeiro discurso a postura corporal e fisionomia já não eram a mesma. Falou como eleito. Antes era candidato. Da postura e fisionomia para a caneta e decisões políticas e econômicas são questões de influências da assessoria e pressões internas dos próprios americanos. Que tenha juízo. Marca que presidentes anteriores a Obama não tiveram e os que tiveram – infelizmente – sofreram atentados.
4 de novembro de 2008
Churrasco no Lar Escola
CHURRASCADA BENEFICENTE
Data: 09 de Novembro de 2008
Horário: 11h30 às 14h
Valor: R$ 15,00
Endereço: Rua Martin Afonso, 1441 - Jd. Novo Horizonte – Maringá-Pr.
Informações: (44) 3227-3030
Cardápio para almoço no local: Carne bovina; carne suina; linguiça; arroz branco; arroz a grega; farofa; pão; salada de tomate; salada de cebola romana; maionese; salada de cenoura; salada de repolho chinesa; mix de folhas; batata em conserva, molhos e vinagretes.
Cardápio para marmitex: Carne bovina; carne suina; linguiça; arroz branco; farofa; pão; salada de tomate; maionese; salada de repolho chinesa.
Sobremesas e bebidas a parte.
Obs.: Isento de convite, menores de 8 anos, acompanhado dos pais.
Desastre aéreo
Jantar dançante do Mandato Participativo
Eleitores e simpatizantes do vereador Humberto Henrique (PT) comemorarão a vitória (reeleição) do Mandato Participativo no próximo sábado, 08 de novembro, com um jantar dançante, com início às 20h30, no salão de festa da Capela Nossa Senhora Aparecida (final da Avenida Guaiapó), tendo animação da Banda Phenix. Os convites custam apenas R$ 5,00. Convites e outras informações pelo telefone: 3028-8819, com Paulinho e também pelo e-mail: assessoria@humbertohenrique.com.br. Já solicitei a reserva dos meus.
3 de novembro de 2008
Obama X McCain - todo cuidado é pouco
31 de outubro de 2008
Escola Milton Santos forma técnicos em agroecologia
Formatura
30 de outubro de 2008
Atrasado
Temporais
“São Pedro” não deve está nada contente com o que presencia na terra. Será aviso aos gestores públicos devido a seus comportamentos sociais e políticos ou será aviso aos eleitores que votam de qualquer jeito e em qualquer candidato?
29 de outubro de 2008
Cassação de Belinati
27 de outubro de 2008
O Lar Escola e a Semana de Artes
Hoje, segunda-feira (27/10), serão desenvolvidas oficinas de teatro, leitura, pintura, música, hora do conto e dança. Amanhã, terça-feira (28/10), ocorrerá as apresentações das oficinas. Quarta-feira (29/10), haverá concurso de poesia. A indicação é que será tudo muito bonito, valendo a pena conferir de perto.
25 de outubro de 2008
Música é cultura
23 de outubro de 2008
Desenvolvimento do conhecimento humano
- NO INÍCIO, QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO: Rapadura é doce, mas não é mole, não!
- QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL: Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
- QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO: Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
- QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO: O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, temsabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
- QUANDO SE TEM MESTRADO: A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.
- QUANDO SE TEM DOUTORADO: O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1758) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restasretilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera (Linneu, 1758). No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.
Eleições no SISMMAR
Linchamentos
Reintegração / despejo
22 de outubro de 2008
O futuro da antiga rodoviária e do Parque do Ingá
Sempre que transito pelas proximidades da antiga rodoviária e do Parque do Ingá, lembro-me das eleições municipais e dos 57% dos votos que o prefeito de Maringá, Sílvio Barros recebeu, sinalizando-o carta branca para demolir a rodoviária e lotear/privatizar o Parque. Por enquanto nada se ouve, mas não significa que pelos bastidores o assunto não seja parte do cardápio. Será triste, mas cedo ou tarde, ouviremos e veremos o maior bafafá sobre os pontos turísticos.
19 de outubro de 2008
Celular no trânsito
Gírias atualizadas
18 de outubro de 2008
Seqüestro desastroso
Há de se questionar a cobertura da mídia em criar sobre o fato dramático e finalmente drástico, um fato político, transmitindo matérias ao vivo e sensacionalistas. Ao mesmo tempo em que transmitiam as informações ao vivo, indiretamente pareciam torcer que o final fosse como uma novela, com finais diferentes: por um lado feliz e, por outro, trágico, envolvendo vários protagonistas: famílias, policiais, espectadores e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de entidades sociais e conselhos, a exemplo do Tutelar e da Criança e Adolescente.
A forma como a mídia transmita, lia-se a sensação de que não se importavam com o que se passava naquela residência, pouco valor se dava às vidas e sim ao fato em si, que era matéria ao vivo e gratuita transmitida ao mundo e, para o feito, os diferentes canais de televisão, rádio, jornais e blogs, procuravam os melhores espaços e ângulos.
Precariedade e precarização do trabalho
Enquanto ouvia a exposição, lembrava-me das reclamações que os trabalhadores assentados me confiavam quando de minha pesquisa de mestrado: “nossa maior decepção em relação às pessoas das universidades (referiam-se a professores e alunos) é que vem aqui, nos entrevistam, falam que vão escrever a respeito só que agente não fica sabendo o resultado do que escreveram. Somente nos exploram e nada nos devolvem”.
Quando os trabalhadores falam em “ter de volta”, significa “ter” em linguajar acessível ao conhecimento deles, o que, na maioria das vezes, não acontece com os pesquisadores que se apropriam do conhecimento social, transformam-no em conhecimento científico de acesso acadêmico e os verdadeiros produtores de conhecimento – os trabalhadores – ficam à margem do conhecimento deles sistematizado academicamente.
15 de outubro de 2008
Urgentíssimo - VIRUS
Correria
13 de outubro de 2008
Trato é trato 2
Câmara de Cambé terá três portadores de deficiência
Aminadabe Martins, presidente da União dos Deficientes Físicos de Cambé/PR (UNIDEFI), informa que três pessoas com deficiencia conseguiram se eleger para o cargo de vereador, em Cambé/PR: Ivani de Souza, ex-presidente da Unidefi; Paulo Tardiole, associado da Unidefi e presidente de Associação de moradores e; Mario Som na mesma linha do anterior, associado e presidente de associação de moradores.
Afirma Martins que em Cambé a renovação nos poderes foi quase que geral. Mudou o prefeito e dos 10 vereadores, somente 01 foi reeleito. Segundo o presidente da Unidefi, a maioria dos 09 vereadores eleitos são oriundos dos movimentos populares e serão muito cobrados para que possam ser reeleitos em 2012.
11 de outubro de 2008
A crise e a riqueza
A crise mundial que assola o mundo em 2008, servirá por um curto período de tempo ao menos para deixar os ricos menos ricos. Os pobres não ficarão em melhores situações, haja vista que há possibilidade de aumento do desemprego, mas os ricos perderão dinheiro e por um período de tempo as diferenças financeiras entre ricos e pobres diminuirá.
10 de outubro de 2008
Função do apóstrofo
- Qual a função do apóstrofo?
Um deles escreveu:
- apóstrofos são os amigos de Jesus, que se juntaram naquela jantinha que Michelângelo fotografou.
Precisa mais?
9 de outubro de 2008
Aplicações financeiras
* * Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1000,00 em ações da Nortel Networks, um dos gigantes da área de telecomunicações, hoje Teria R$ 59,00!
* * Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1000,00 em ações da Lucent Technologys, outro gigante da área de telecomunicações, hoje teria R$ 79,00!
* *Agora, se você tivesse, em janeiro/2006, gasto R$ 1.000 ,00 em Skol (entenda em Cerveja, não em ações), tivesse bebido tudo e vendido
* * somente as latinhas vazias, hoje teria R$ 80,00!!!
Conclusão: No cenário econômico atual, você perde menos dinheiro ficando Sentado e bebendo cerveja o dia inteiro...
MAS É IMPORTANTE LEMBRAR, QUEM BEBE VIVE MENOS:
a) Menos triste;
b) Menos deprimido;
c) Menos tenso;
d) Menos p... da vida!
* * Pensem nisso... e... Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama! Se não me chamar, pelo menos me manda as latinhas!
* * QUE EU VENDO TUDO!!!
Parabéns FAFIPA
Vereador pede Câmara menos inchada
O vereador maringaense Humberto Henrique (PT) protocolou novamente um requerimento propondo a realização de um estudo para determinar a reorganização da estrutura administrativa da Câmara Municipal de Maringá. Ele quer uma Câmara menos inchada, economizando recursos públicos e com total transparência. Oficializa uma adequação dos cargos e salários, de acordo com a real necessidade de cada setor. Muito bem Humberto. Leia AQUI.
8 de outubro de 2008
Trato é trato
Mais de meio século de harmonia total naquele casamento. Dai ele morre e, não demora muito, ela também vai para o céu. Ela encontra o marido e corre até ele:
- Queriiiidooooo! Que bom te reencontrar!
E ele responde:
- Não vem não! O trato foi: ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE!... VAZA!... Sai fora!!!
7 de outubro de 2008
O sobe e desce de alguns partidos
- Em 2000, o PSDB havia sido o campeão (13.518.346 votos ou 16% do total). Era seguido pelo PMDB (13.257.650 votos ou 15,7%), DEM (12.973.544 ou 15,4%) e PT (11.938.734 ou 14,1%).
- Em 2004, o campeão de votos para prefeito havia sido o PT, com 16.326.047 votos, o equivalente a 17,2% do país. O segundo colocado há quatro anos foi o PSDB (15.747.592 ou 16,5%). O PMDB era apenas o terceiro colocado (14.249.339 ou 15%).
- Já em 2008, os candidatos a prefeito pelo PMDB receberam um total de 18.422.732 votos. Essa montanha de sufrágios equivale a 18,6% dos votos válidos de todo o país dados a candidatos a prefeito nas votações de primeiro turno, segundo trabalho estatístico do jornalista Piero Locatelli.
Rodrigues parece que se esqueceu que o pleito encerrado foi apenas do primeiro turno. Em algumas cidades do interior do país e em várias capitais as eleições continuam (segundo turno), o que alterará significativamente o quadro final de votos para os partidos políticos.
Reapareceu
Lula ironiza FMI
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não perdeu tempo e ironizou o FMI (Fundo Monetário Internacional) devido a crise norte-americana. Disse Lula: ''Quando era o Brasil ou a Argentina que apresentava uma crise, o FMI sempre dava palpite e ditava o que fazer ou não fazer. Agora, cadê o FMI?''. Também já mudou os discursos e admite que a crise chegará ao Brasil, mesmo que de forma leve. Mas o que é leve? Mais sobre o que disse, no Vermelho.
6 de outubro de 2008
Novas gírias no dicionário
- AGASALHANDO O CROQUETE = cobrindo o cabelo, guardando o pênis...
- BATENDO AS BOTAS = morrendo, partindo para o outro “mundo”.
- BOTAR A BARATINHA NO ESPETO = fazer relação sexual, penetrar o pênis na vagina.
- BOTAR A PERERECA PRÁ TOMAR LEITE DE CANUDINHO = relação sexual.
- CHORANDO O LEITE DERRAMADO = chorando a derrota, triste.
- CHUTANDO O BALDE = mandando embora, dispensando, reagindo.
- COM A CORDA NO PESCOÇO = sendo pressionado, com pouco tempo.
- COSTA QUENTE = tem apoio, tem alguém por trás.
- DANDO UMA DE MANÉ = fazendo-se de bobo, esperto.
- DESCABELAR O PALHAÇO = masturbar-se.
- DESCASCANDO ABACAXI = resolvendo problemas.
- ENCHENDO LINGÜIÇA = enrolando, passando o tempo, passando o outro para trás.
- ENTROU PELO CANO = se ferrou, saiu-se mal, deu-se mal em alguma coisa.
- JOÃO SEM BRAÇO = fazendo-se de bobo, esperto.
- LAVANDO AS MÃOS = saindo fora, desistindo de alguma coisa.
- MALA SEM ALÇA = folgado, que se encosta, que se aproveita de situações e de amizades, exibido, metido, chato, insuportável.
- MINHOCA NA CABEÇA = pensando bobagem ou besteira, pensativo.
- PENDUROU A CHUTEIRA = parou, desistiu, não querer mais.
- QUEIMANDO A ROSCA = fazendo sexo anal.
- SOLTANDO A FRANGA = abrindo-se, oferecendo-se sexualmente.
- TESTA DE FERRO = tem costa quente, tem apoio de alguém, forte.
- TIRANDO ÁGUA DO JOELHO = urinando, mijando.
- TROCANDO OS PÉS PELAS MÃOS = fazendo o que não deve, se arriscando, querendo ser adiantado, cometendo erros.
- TROCAR O ÓLEO = masturbar-se.
- UMA MÃO LAVA A OUTRA = pessoas que se ajudam.
As eleições em Maringá
Luizinho Gari
Parabéns Humberto Henrique
3 de outubro de 2008
Professor fala como escolher o candidato
Eleição do tapetão
2 de outubro de 2008
Temporal X campanha eleitoral
Resquícios do temporal em Maringá
Vídeo do carro:
1 de outubro de 2008
Mais uma carreata
30 de setembro de 2008
Votos cativos e votos de emoção
A questão é que boa parte da população pende para candidatos que as pesquisas indicam na frente ou em quem passa a imagem de ser melhor como eleito, apresentando-se melhor na mídia, prometendo mais “ações”, falando mais bonito ou que deposita mais panfletos e banners nas casas e datas vazias. São os eleitores indefinidos politicamente. Que tanto faz, como tanto fez. Que vota porque é obrigado e não pesa o valor e o peso do voto, nem mesmo procura saber e conhecer o candidato para o qual vota, menos ainda acompanhar os trabalhos que o candidato desenvolverá depois de eleito.
29 de setembro de 2008
O analfabeto político
Ele não sabe o custo da vida,
O analfabeto político
Não sabe o imbecil que,
O menor abandonado,
Planeta JC
Carreatas
De Buarque de Holanda para os políticos de Maringá
27 de setembro de 2008
Ar de desconfiança
Últimos programas
Pesquisa define eleição?
A forma como a pesquisa do Ibope tem sido divulgada pela mídia (rádios e televisões) em qualquer cidade do país ajuda na definição dos votos dos indecisos? Pode definir uma eleição? Prejudica alguns candidatos?
25 de setembro de 2008
Professores politizados
Não basta que os professores tenham criatividades em sala de aula se não são questionadores, críticos, políticos, abertos ao que é diferente/novo e em discussão no mundo contemporâneo. Educador não pode ser alienado. Precisa acompanhar a evolução tecnológica para que não continue com dificuldades de acompanhar e ajudar os alunos, mas também questionar o que está posto, analisar, criticar, projetar...
Não basta exercer a profissão de professor e ser mero transmissor de conteúdos de livros didáticos ou para-didáticos. Todo professor precisa raciocinar, pensar e adquirir o hábito da leitura e da escrita. É necessário socializar e discutir o que sabem (ou não sabem) sem abandonar a evolução científica e tecnológica.
Os professores – em sua maioria – não podem continuar analfabetos político-sociais. Se o Estado ou as instituições de ensino públicas ou privadas não oferecem ou dão oportunidades aos seus educadores, que estes as busquem ou pressionem a conquista. É necessário que as questões e temáticas sociais e políticas façam parte da vida dos educadores e dos alunos: saúde, violência, meio ambiente, direito de ir e vir, papéis dos poderes, trabalho, gestão pública, entre outros, independente se a disciplina é matemática, história, física, geografia, química, sociologia, filosofia, português, educação física ou outra.
A inclusão das questões sociais é educativa e por isso são "Direitos Humanos" sem que o nome apareça. Esta é uma reflexão de parte do que apresentamos e discutimos na noite de ontem.