30 de setembro de 2008

Votos cativos e votos de emoção

A eleição de domingo poderá comprovar que os eleitores de João Ivo e do PT são cativos (cada um com os seus). A soma dos votos dos candidatos a prefeito, João Ivo (agora no PMDB) e Ênio Verri (PT), no dia 05 de outubro, poderá aproximar-se dos votos do primeiro turno que o PT recebeu nas eleições de 2000 e 2004. Caso não fossem dois e sim um único candidato, o resultado das eleições no dia 05 de outubro – em percentuais – poderia ser outro.
Vários fatores dividiram os votos creditados ao PT (ou José Cláudio, em 2000 e a João Ivo, em 2004): debandada de militantes do PT para o PSOL, PSTU e PMDB e, a apresentação visual de bom prefeito e de promessas eleitorais que Sílvio Barros conseguiu emplacar junto ao povão, o que pode resultar em votos imediatos, que eu poderia ler como voto visual ou emocional. A mesma avaliação pode ser realizado em relação aos eleitores de Dr. Batista, Wilson Quinteiro, Ana Pagamunici, Claudemir Romancini e Rogério Mello. Quem sempre votou neles, não muda.
A questão é que boa parte da população pende para candidatos que as pesquisas indicam na frente ou em quem passa a imagem de ser melhor como eleito, apresentando-se melhor na mídia, prometendo mais “ações”, falando mais bonito ou que deposita mais panfletos e banners nas casas e datas vazias. São os eleitores indefinidos politicamente. Que tanto faz, como tanto fez. Que vota porque é obrigado e não pesa o valor e o peso do voto, nem mesmo procura saber e conhecer o candidato para o qual vota, menos ainda acompanhar os trabalhos que o candidato desenvolverá depois de eleito.
Como a campanha ainda está correndo solta, melhor avaliação do quadro eleitoral somente poderá ser desenvolvida após o dia 06 de outubro.

29 de setembro de 2008

O analfabeto político

Bertold Brecht, que nasceu em 1898 e faleceu em 1956, parece ter escrito o poema "O analfabeto político" aos eleitores de Maringá, alertando-os de que é necessário ouvir, ver e não se encantar com a belas falas e promessas de alguns políticos. Disse Brecht:
O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.

O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.

Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta,
O menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.

Planeta JC

Novo link pode ser acessado ao lado na lista dos indexados. É o Planeta de JCecílio. Muito bom e criativo. Visite-o.

Carreatas

Dos oito candidatos a prefeito de Maringá, não vi carreatas de cinco deles (João Ivo, Ana Pagamunici, Claudemir Romancini, Dr. Batista e Rogério Melo). Três candidatos (Ênio Verri, Wilson Quinteiro e Sílvio Barros) fizeram barulho pelas ruas e avenidas, agradando alguns e sendo rejeitados por tantos outros. Como estamos na última semana, fica a pergunta: será que os que não fizeram carreatas ainda farão antes do dia 05 de outubro?

De Buarque de Holanda para os políticos de Maringá

Neste momento estou lendo "Raízes do Brasil", de Sérgio Buarque de Holanda e uma passagem chamou-me atenção devido as eleições para prefeito e vereadores, em Maringá, diante dos resultados de pesquisas, da forma como se utilizam os programas eleitorais, do respeito (ou falta dele) à Constituição e Lei Orgânica e sobre o imaginário popular, desde a Primeira República até hoje. Escreveu Holanda:
"As constituições feitas para não serem cumpridas, as leis existentes para serem violadas, tudo em proveito de indivíduos e oligarquias, são fenômeno corrente em toda a história da América do Sul. É em vão que os políticos imaginam interessar-se mais pelos princípios do que pelos homens: seus próprios atos representam o desmentido fragrante dessa pretensão".

27 de setembro de 2008

Ar de desconfiança

O que tenho sentido desde ontem a noite é um ar de desconfiança em relação ao resultado da pesquisa do Ibope para prefeito de Maringá. As pessoas concordam que Sílvio Barros esteja na frente dos demais candidatos, mas muitas são as duvidas sobre a percentagem divulgada pelo Instituto.

Últimos programas

Os dois últimos programas eleitorais de rádios e TVs poderão interferir nos votos dos indecisos. Dependerá em grande parte da esperteza da assessoria de comunicação dos candidatos em explorar os votos dos indecisos e em explorar o resultado da pesquisa do Ibope, sem entrar em desespero político. O único que com certeza explorará ao máximo a pesquisa divulgada é o prefeito atual – e no lugar dele quaisquer dos candidatos fariam o mesmo. Por outro lado, tenho observado que os eleitores (em grande parte) estão na retaguarda, desconfiados da pesquisa, não se manifestando publicamente sobre em quem votar, indicando que somente as urnas definirão o resultado final.

Pesquisa define eleição?

A forma como a pesquisa do Ibope tem sido divulgada pela mídia (rádios e televisões) em qualquer cidade do país ajuda na definição dos votos dos indecisos? Pode definir uma eleição? Prejudica alguns candidatos?

25 de setembro de 2008

Professores politizados

Em palestra que realizei na noite de ontem (24) no Auditório Ney Marques (UEM), sobre “Educação em Direitos Humanos”, ficou claro a ausência de conhecimento sobre o que seja Direitos Humanos entre acadêmicos e professores. Pelas questões levantadas, observei que a maioria dos professores do ensino básico, fundamental e médio – mais do que fazer cursos de pós-graduação ou aperfeiçoamento –, além dos professores do ensino superior, necessitam de se politizarem, como diziam Paulo Freire e Karl Marx.
Não basta que os professores tenham criatividades em sala de aula se não são questionadores, críticos, políticos, abertos ao que é diferente/novo e em discussão no mundo contemporâneo. Educador não pode ser alienado. Precisa acompanhar a evolução tecnológica para que não continue com dificuldades de acompanhar e ajudar os alunos, mas também questionar o que está posto, analisar, criticar, projetar...
Não basta exercer a profissão de professor e ser mero transmissor de conteúdos de livros didáticos ou para-didáticos. Todo professor precisa raciocinar, pensar e adquirir o hábito da leitura e da escrita. É necessário socializar e discutir o que sabem (ou não sabem) sem abandonar a evolução científica e tecnológica.
Os professores – em sua maioria – não podem continuar analfabetos político-sociais. Se o Estado ou as instituições de ensino públicas ou privadas não oferecem ou dão oportunidades aos seus educadores, que estes as busquem ou pressionem a conquista. É necessário que as questões e temáticas sociais e políticas façam parte da vida dos educadores e dos alunos: saúde, violência, meio ambiente, direito de ir e vir, papéis dos poderes, trabalho, gestão pública, entre outros, independente se a disciplina é matemática, história, física, geografia, química, sociologia, filosofia, português, educação física ou outra.
A inclusão das questões sociais é educativa e por isso são "Direitos Humanos" sem que o nome apareça. Esta é uma reflexão de parte do que apresentamos e discutimos na noite de ontem.

24 de setembro de 2008

Adesivagem de fim de tarde

Comparando a campanha eleitoral atual para prefeito de Maringá com as duas últimas (2000 e 2004), mesmo tendo aumentado a frota de veículos na cidade nestes últimos anos, poucos são os veículos com adesivos de candidatos a prefeito ou a vereador perambulando pelas ruas e avenidas. Ontem, após as 17 horas, na esquina da Avenida Tiradentes com a Duque de Caxias, mais de 10 pessoas (CCs e candidatos a vereador) da coligação do prefeito atual tentavam colar adesivos nos veículos ou doá-los aos condutores que paravam no semáforo. Da enorme fila de veículos (de 10 a 15 veículos na Tiradentes que consegui observar) apenas um motorista aceitou que o veículo fosse adesivado. Achei estranho o desespero da equipe e não o comportamento dos motoristas e fiquei a pensar: coincidência do momento ou a realidade política não é a que se divulga na rádio peão sobre quem está na frente para prefeito? Talvez seja a analise sobre a quantidade mínima de veículos adesivados que esteja levando alguns candidatos – sobretudo os que têm como investir em materiais e dinheiro – a investirem na divulgação por meio da adesivagem de veículos que circulam pela cidade. Surtir-se-á efeito? Não sabemos, mas observo que a eleição do dia 05 de outubro poderá trazer surpresas eleitorais e deixar alguns candidatos a prefeito decepcionados com os índices eleitorais, sobretudo os que estão jogando todas as forças visíveis e invisíveis na campanha.

23 de setembro de 2008

O Ibope nas ruas de Maringá

Logo após o almoço, no campus da UEM - em frente o DCE -, observei uma pesquisa do Ibope, realizada por Jaqueline Martins Fernandes e Carlos Alberto Campos. A pesquisada foi uma mulher. Tudo foi muito rápido. Perguntaram o nome, endereço, telefone, formação, idade, avaliação do prefeito, do governador do Paraná... Em quem votará para prefeito? E em quem não votará em nenhuma hipótese? Já para o fim da pesquisa, as surpresas. A pesquisadora começa a perguntar: em um segundo turno em quem você não votaria para prefeito entre Sílvio e João Ivo? E entre Sílvio e Ênio? E entre Sílvio e dr. Batista? E entre Sílvio e Quinteiro? E, E, E... Em seguida deram uma cédula com o nome de todos os candidatos de Maringá e pediram para que votasse em um deles e colocasse a cédula em uma urna que a pesquisadora carregava a tira-colo. Nisso, perguntei. Vocês são do Ibope ou do Sílvio? “Nós somos do Ibope e somos de Curitiba. Só estamos em Maringá fazendo a pesquisa”. E por que a certeza do Sílvio no segundo turno com um outro candidato? Não é estranha esta pesquisa do Ibope? “Também já nos perguntaram sobre isto, mas nós só perguntamos o que nos passaram para perguntar e é o que está no papel”. Se apressaram em agradecer e, num piscar de olho, desapareceram por entre a multidão que estava na frente da lanchonete nas proximidades da CEF. Foi vapt, vupt.
Esqueci de publicar a foto acima tirada no final da tarde de sexta-feira, na saída para Campo Mourão. Era um “ônibus” escolar em péssimas condições. O veículo nos fez lembrar das denúncias da mídia sobre ônibus utilizados pelas prefeituras do interior do Brasil. Não conseguimos identificar o município a que o “ônibus” pertence. A lateral esquerda – ao lado do motorista – onde deveria ter um vidro havia uma tábua. Era coisa feia e perigosa. Muita irresponsabilidade do gestor do município que avaliza um veículo desse a transportar crianças, adolescentes e adultos - alunos e professores. Eta Brasil.

22 de setembro de 2008

Fim de semana

Atualizado - Minha programação de fim de semana foi acadêmica. Sexta-feira a tarde e noite (dia 19) acompanhei o deputado estadual, Tadeu Veneri, que veio a Maringá para palestrar na VI Jornada de Políticas Públicas da UEM (foto acima). O deputado discorreu sobre a importância da educação no e do campo, observando que todos os materiais educacionais e os programas pedagógicos são preparados para uma educação urbana, usando-as também no campo, quando a realidade é totalmente diferente. Para Veneri, é necessário rubricas dos governos estadual e federal que garanta recursos para a educação do campo, beneficiando os filhos dos trabalhadores rurais, sejam assentados ou não.
No sábado (dia 20) estivemos com os professores e acadêmicos da UEM, campus de Maringá e Cianorte, no assentamento e Cooperativa Vitória Ltda, em Paranacity/PR. Mesmo com a chuva, mais de 50 pessoas participaram do evento em Paranacity (fotos à esquerda e à direita – clique sobre para ampliá-las). Conheceram a história da COPAVI (quando em 2003 ocuparam a área e que só existia cana pertencente à Usina Santa Terezinha), a organização, a produção, a comercialização e visitaram a área: horta, ordenha, criação de bovinos, suinos e a granja. Uma professora confessou que jamais imaginava a existência de uma organização tão bem estruturada como aquela. Disse que a imagem que tinha do MST era a repassada pela mídia e que agora iria incentivar que outros professores e alunos conheçam melhor o Movimento e as experiências positivas como a cooperativa, antes de acreditarem no que a mídia transmite (a professora foi aplaudida).

19 de setembro de 2008

Tadeu Veneri na UEM

A VI jornada de Estudos em Políticas Públicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), organizada pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas e Gestão Educacional (GEPPGE), terá como palestrante o deputado estadual Tadeu Veneri que fará uma exposição tratando do tema: "Por uma Educação do Campo: Políticas e Gestão no Brasil", na noite desta sexta-feira (19), no Auditório da ADUEM, a partir das 19 horas. A continuidade do Evento amanhã (20) será na Cooperativa dos assentados do MST - COPAVI -, em Paranacity/PR. Maiores informações e o folder, AQUI.

Do outro lado do Oceano

Pensei que a informação abaixo que recebi por e-mail fosse de Maringá ou região. Ao ler, percebi que era do outro lado do Oceano:

Informação
Compro carros velhos, parados, avariados, acidentados, com selo, sem selo, com inspeção, sem inspeçao, com documentos, sem documentos para abater. Vou buscar até 50 Km de Lisboa
Não espere pela recolha da fiscalização municipal
Não vendo peças.

Cumprimentos
Lopes Araujo - Tlm: 96 402 81 40 Amadora
Email:
sucata@clix.pt

18 de setembro de 2008

Sussurro popular

Fora do horário eleitoral gratuito - momento em que vemos todos os candidatos com seus tempos "desproporcionais" -, a sensação que temos na periferia de Maringá é que somente um candidato disputa a eleição à prefeitura. Os comentários que correm entre as pessoas são de que parece desespero de um dos candidatos ou sobra de muito dinheiro jogado na população em forma de panfletos e de pessoas distribuindo-os. Um senhor sussurrou com outra pessoa na porta do salão enquanto eu aparava os poucos cabelos que ainda tenho e, como achei interessante, socializo: Será que se ganhar as eleições pode querer aumentar o IPTU para saudar dívidas da campanha? Acho que o que se gasta com a campanha não seja recuperado com o salário que vai ganhar como prefeito em todo o mandato. Então, por que toda esta gastança?"

Panfletos recicláveis

Ainda bem que faltam menos de 17 dias para a realização do primeiro turno das eleições municipais em Maringá. É no centro da cidade que concentra a disputa dos candidatos com seus barulhos e disputas corporais. A periferia é marcada apenas por um ou outro veículo. Apesar de serem poucos, a sensação é de que exista apenas um candidato disputando as eleições. O que falta em veículos e em barulhos (ainda bem) sobra em papéis depositados nas caixas de correios e grades do portão. Neste fim de tarde realizei um limpa na caixa do correio. Do jeito que tirei da caixa, joguei no lixo. Sorte do senhor que periodicamente recolhe os materias recicláveis que guardo. Fará um dinheirinho em cima do dinheiro (em forma de panfletos) jogado fora pelos candidatos.

17 de setembro de 2008

Tapa buracos

Flagrei há pouco dois moradores tapando buracos com cimento na Rua Rio Ligeiro. A sinalização utilizada para que os condutores de veículos respeitassem o trabalho foi um toco com um pequeno galho de sebipiruna avisando obra no espaço. De acordo com um deles, como a prefeitura não tem feito, a não ser em avenidas ou ruas de maiores movimentos, então eles tomaram a iniciativa - pela segunda vez - para evitar acidentes a quem passa e aos residentes nas proximidades.

16 de setembro de 2008

De luto

Foi-se para sempre na tarde de hoje, mais um tio por parte de meu pai: Apolônio Alves Canuto. Era o mais idoso: 88 anos e morava no bairro de Santana, em São Paulo. Era alfaiate no centro da capital paulista, proximidades da Praça da Sé, quando o conheci há 25 anos e com os cabelos branquinhos, branquinhos. Que esteja torcendo no além para que - doravante no Brasil - somente existam políticos fichas-limpas.

Bazar beneficente

A Agência de Desenvolvimento Liberdade – ADASCEL promove, nesta sexta e sábado, um bazar beneficente para vender brinquedos doados pela Receita Federal. Uma oportunidade para os pais já comprarem o presente do dia das crianças, o bazar vai acontecer na Biblioteca Digital Comunitária, localizada na Av. Osires Stenguel Guimarães, nº 882, no Jardim América.
Na sexta-feira o atendimento ao público será das 8h30 às 11h e das 12h às 18h, e no sábado das 8h30 às 18h. A compra só poderá ser realizada com a apresentação do CPF.
A renda será revertida para manutenção dos projetos sociais da entidade, como a Biblioteca Digital Comunitária, que possui mais de 3 mil usuários cadastrados, oferecendo acesso gratuito a Internet e cursos de informática para a comunidade.

15 de setembro de 2008

É de se questionar

Não é sempre que acompanho os programas eleitorais dos candidatos à prefeitura ou à Câmara. Mas quando ouço, fico decepcionado com a impressão que passam de que o povo é otário e acredita em qualquer coisa que dizem. Tudo bem que a maioria da população seja simples e que alguns candidatos se aproveitam para prometer o que não se cumprirá, falando bonito, maquiando-se e produzindo as melhores imagens para enganar o povo e governar.

Promessas que não me parecem viáveis em curto prazo ou quando realizadas custarão caro aos cofres do município a médio e longo prazos:

  1. Construção de hospital em Iguatemi, distante 15 quilômetros de Maringá e cinco quilômetros do hospital de Mandaguaçu – é de se questionar;
  2. Recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O BID é um banco de empréstimos e não de doação. Banco negocia, empresta e os juros não são baratos. Banco não é instituição de caridade. É agente financeiro e não tem coração. Dá a mão como empréstimo e depois pega a mão e o braço do emprestador. Empresta um milhão de reais para receber um milhão e quinhentos mil reais corrigidos em dólares, a ser devolvido em dezenas de anos, diluídos no carnê do IPTU de cada cidadão eleitor. Recordo-me oito anos atrás – governo Gianotto – quando o município ficou endividado, ou seja, no “SPC”, impossibilitando José Cláudio e João Ivo, gestores que sucederam Gianotto, a terem acesso a financiamentos e empréstimos federais e internacionais. Novos endividamentos podem levar a prefeitura de Maringá a novo “SPC”, impedindo futuros acessos a recursos públicos. Eu gosto de Maringá – cidade que escolhi com muito orgulho – e por isso não avalizo qualquer empréstimo apresentado por qualquer candidato que nos prejudique a curto, médio ou longo prazo – é de se questionar.
  3. Uso demasiado de imagens de autoridades de Brasília: Lula, ministro das Cidades e do Planejamento para eleger candidatos próprios, condicionando a “garantia de recursos”, como se a proximidade partidária ou amizade com as autoridades federais fossem pré-requisitos para recursos serem destinados ao município – é de se questionar...

13 de setembro de 2008

Promessas ou compromissos?

Estou admirado da criatividade dos candidatos. Um copia a promessa mirabolante do outro. O melhor de tudo são os nomes apresentados: trânsito binário; quarteirão da saúde; ciclovidas; contorno da UEM (chamado também de quadrilátero); terminais urbanos com canaletas; novos hospitais; contorno norte... Compromissos ou promessas.

11 de setembro de 2008

Sismmar organiza debate entre os candidatos

De acordo com o blog do Sismmar, a entidades está organizando debate entre os candidatos à prefeitura de Maringá para o dia 17 de setembro e será realizado no Luzamor. Veja aqui.

O pau está torando-2

Foram aproximadamente 30 minutos de intensa discussão política entre diferentes eleitores/trabalhadores enquanto saboreavam cervejas (no encerramento, uma garrafa ou copo caiu no piso e se espatifou), na noite de ontem na calçada da panificadora do Wilson Bariani. Pauta: como a prefeitura foi recebida por José Cláudio, como João Ivo a deixou e como está agora. Uma das frases foi nesta linha: “José Cláudio e João Ivo pegaram a área da saúde com filas e a deixaram sem filas. Hoje, dependendo da consulta, precisamos aguardar meses”. Como havia eleitores de candidatos diferentes e estavam tomando “umas e outras”, pensei que em alguns momentos perdessem o controle emocional. Pelo contrário, mantiveram a postura e o respeito às posições políticas e discutiram também o preço do ônibus, o atendimento no Hospital Municipal, as “ATIs” e os gastos exagerados de campanhas realizados por alguns candidatos. A discussão, se gravada, daria uma aula ou curso de ciência política.

10 de setembro de 2008

Evento de Políticas Públicas da UEM

A área de Políticas Públicas e Gestão Educacional do Departamento de Teoria e Prática da Educação, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), realiza, nos dias 19 e 20 deste mês, a VI Jornada de Políticas Públicas e Educação - Por uma Educação do Campo: Política e Gestão no Brasil. O evento é organizado em conjunto com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas e Gestão Educacional (Geppge I) e o Projeto de Ensino: Políticas Públicas e Gestão no Brasil - Educação no e do Campo.
O objetivo do evento é aprofundar o conhecimento sobre a educação no e do campo. A programação conta com mostra uma de atividades culturais e uma aula monitorada na Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (Copavi), em Paranacity, no dia 20.
As inscrições serão recebidas até o dia 18, mediante a entrega de 2 kg de alimentos não perecíveis, no Laboratório de Apoio Pedagógico (LAP) da UEM, que fica no Bloco G-34, térreo, e também na Associação dos Docentes da UEM, local do evento. As inscrições para a aula monitorada na Copavi serão feitas até o dia 11, no valor de R$ 8,00.
Outras informações podem ser obtidas por meio do blogg Políticas707, no endereço http://politicas707.blogspot.com/2008/08/vi-jornada-de-polticas-pblicas_30.html ou com Silviane Del Conte Curi: (44) 9952-6683

O pau está torando

Daqui de meu escritório (biblioteca), escuto o pau torar (a discussão correr solta) na frente da panificadora do Bariani, sobre as eleições. São trabalhadores que enquanto aguardam o início do jogo do Brasil, tomam algumas cervejas e discutem política local. Quem estão no jogo? Todos os candidatos. Até Zé Cláudio entrou na conversa. À distância, escuto conversa de eleitores de pelo menos três candidatos. Depois tentarei descrever o teor. Está engraçadíssimo.

9 de setembro de 2008

Novo debate em Sarandi: agora com os vices

No próximo dia 13, a rádio Banda 1-Am de Sarandi-PR, produzirá debate com candidatos à vice-prefeito de Sarandi. De acordo com a emissora, o debate em rádio Am é fato inédito em todo o Sul do Brasil.
O ciclo de Debates Eleitorais com candidatos a prefeito e a vice-prefeito – informa a emissora –, deu inicio no último dia 27 de agosto, com o primeiro debate com candidatos a prefeito. Na ocasião todos os candidatos estiveram presentes, bem como seus correligionários que defronte à emissora fizeram manifestação pacífica.
Assim como no debate com os candidatos a prefeito, o debate com os candidatos à vice será organizado pela jornalista Lígia Leal. O debate do dia 13 contará com a presença dos quatro candidatos a vice. Segundo a jornalista, o debate terá a participação/fiscalização de representantes da OAB e da Arquidiocese de Maringá, ambos de Sarandí e como formuladores de questões, os jornalistas Ângelo Rigon e Verdelírio Barbosa.

6 de setembro de 2008

Impressão sobre os candidatos

Sílvio Barros está com o método de quanto mais insisto, mais convenço e mais votos ganho. Como não está sendo questionado pelos adversários, pode estar convencendo muitos eleitores. Ele e sua equipe estão sendo espertos no item repetição/convencimento”.
Claudemir Romancini e Ana Pagamunici, estão na frente no item questionamentos sobre a cidade, o transporte coletivo, a administração pública... Estão sendo necessários alguns ajustes nas imagens/vídeos dos dois candidatos.
João Ivo começou a questionar, mas algumas indiretas produzidas nos últimos programas sobre apresentações do concorrente não me pareceram claras o suficiente para que a população entenda a quem está sendo dirigida. Falta dizer alguns nomes concretos: escola “x” ou “y”, empresa “a” ou “b”, a imagem “d” ou “m”...
O Batista ainda está na época do “bate e confirma”, prometendo muito e não questionando o que necessita fazer.
O Wilson Quinteiro foi para as ruas, a periferia e as laterais dos córregos e se esqueceu dos adversários políticos.
O Ênio Verri continua estático, sem vida, com um som desagradável e com imagens que não diz muito sobre Maringá. Fala dele e de seu número e não fala do Partido como nos “velhos” tempos. Falta criatividade e questionamentos sobre a cidade e a administração.
O Rogério Mello está diferente da campanha anterior: agora é o Rogério “paz e amor”. Vai fazer “isso aqui”, parceria “ali” e mudar “aquilo”.
Interessante é que a população não está levando em consideração os candidatos “fichas-sujas”. Está pegando o “falar bonito”, ter “apresentação de excelência”, ter “firmeza nas informações ou promessas”. E a população é que poderá pagar o preço do voto ao não votar bem. Mas estamos na democracia e o voto é livre. Ainda bem.

Calmaria

É incrível vermos a calmaria entre os candidatos. Com exceção de Claudemir e Ana, os demais não estão rebatendo o candidato em exercício no Poder e a população começa a incorporar as informações – a exemplo do aumento das passagens da TCCC - como verdadeiras e necessárias. Há um ditado que diz: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. É de se pensar. É evidente que todos os candidatos precisam tomar cuidado com o que apresentam ou falam para não serem penalizados pela Justiça Eleitoral sendo tirados do ar. Como se comportarão nestes últimos dias que faltam para as eleições?

Em defesa da TCCC

Os programas eleitorais e vinhetas não apresentam grandes surpresas, a não ser a do candidato Sílvio Barros que está passando a impressão de ser co-proprietário da empresa de ônibus TCCC ao defendê-la convictamente no aumento da tarifa de transporte. “Akino Maringá” inclusive antecipou que o prefeito fala como se fosse a empresa.

4 de setembro de 2008

Estado desrespeita deficientes em Conferência

Os portadores de deficiência que participaram da Conferência Estadual do Paraná, em Curitiba, dias 28 e 29 de setembro, tiveram seus direitos violados pelos organizadores do evento (Secretaria Estadual de Justiça do Paraná), ao não garantir as condições ideias para que pudessem participar sem problemas. Faltou condições em relação ao local da Conferência, meios de transportes e hotel. Saiu AQUI.

3 de setembro de 2008

Dinheiro para marmita

Mais uma vez uma pessoa pede dinheiro apresentando “justificativas comoventes”. Foi na hora do almoço, no estacionamento do São Francisco, na Avenida Morangueira. É uma moça que disse ser de Santa Izabel do Ivaí, ter 20 anos, chamar-se Michelle e que saiu de casa porque o padrasto quis abusá-la. Queria dinheiro para comprar uma marmita. Bem vestida, nos chamou a atenção e fomos conversar da possibilidade de pagarmos o almoço ou um lanche e, saber o motivo de estar pedindo, vez não representar-se pedinte. Diante das informações colhidas, sugerimos que denunciasse o abuso na delegacia da mulher e ao conselho tutelar. Não demonstrou interesse, assim como não mais demonstrou interesse em comer, menos ainda em adentrar o mercado para lanchar. Questionada do por quê não entrar no mercado, respondeu que os vigias não permitem que ela adentre porque ela está ali há tempo. Ou seja, o estacionamento havia se tornado um ponto de abordagem aos clientes do mercado. Informamos que dinheiro não daríamos, mas o lanche ou almoço sim. Então a surpresa: recusou-se, pois queria o dinheiro. Resultado: nem dinheiro, nem lanche, nem marmita.

Jornada de Políticas Públicas da UEM

Nos dias 19 e 20 de setembro de 2008, será realizada a VI Jornada de Políticas Públicas - UEM.
A área de Políticas Públicas e Gestão Educacional, do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), juntamente com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas e Gestão Educacional (GEPPGE) – CNPq (2002) e o Projeto de Ensino: Políticas Públicas e Gestão no Brasil - Educação no e do Campo, realizarão nos dias 19 e 20 de setembro de 2008, a VI Jornadas de Políticas Públicas e Educação – Por uma Educação do Campo: Política e Gestão no Brasil.
O objetivo do evento que terá início no dia 19, às 19h00, no anfiteatro da ADUEM, é aprofundar o conhecimento sobre a educação no e do campo. No dia 20, haverá mostra de atividades culturais e aula monitorada em campo, na Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (COPAVI), em Paranacity/PR.
As inscrições serão recebidas mediante a 2 kg de alimentos não perecíveis até o dia 18 de setembro, no Laboratório de Apoio Pedagógico (LAP), da UEM - Bloco G-34, térreo.
As inscrições para a aula monitorada na COPAVI para a garantia da refeição e transporte de acadêmicos da UEM, serão recebidas até o dia 11/09. O almoço no valor de R$ 8,00 (oito reais) será custeado por cada participante no local do evento, COPAVI. Mais informações e acesso ao folder, AQUI.

Atarefadíssimo

Um tanto atarefado, pouco tempo me resta para este espaço, mas à medida do possível manterei todos informados sobre Maringá, sobretudo os que me visitam de outros países. A título de informação, atualizei na madrugada de hoje o meu dicionário popular que atingiu 2000 mil gírias e outras tantas esperam para publicação.

1 de setembro de 2008

O dicionário na RIC

A RIC Record me entrevistou na sexta-feira sobre o Dicionário Popular e foi ao ar hoje no jornal primeira edição em todo o Paraná. Estou aguardando disponibilizarem a matéria para que eu adicione no link ao lado para todos que me visitam.

Doutor

Acompanhando as propagandas eleitorais na noite de domingo, a única inserção que não vi divulgada foi da Ana Pagamunici. Novidades nas demais? Somente na do Batista e do Ênio Verri. Na do Ênio, imagem do candidato e áudio não concatenam: termina de falar e o som ainda está no ar. Na do Batista, chamou-me atenção o uso de “doutor”. Ele de fato é doutor ou somente graduado em medicina com alguma especialização ou mestrado? Caso seja doutor, em qual Instituição defendeu o doutorado? Caso não seja doutor, por que usa o nome indevidamente? Também tenho observado o uso da titulação “doutor” por candidatos a vereadores. Isto ainda pode resultar em processos contra candidatos por indevido uso de título.