28 de novembro de 2008

Susto na madrugada

Moradores da Rua Rio Ligeiro, no Parque Tuiuti foram acordados por volta das 06 horas da manhã pelo forte barulho da batida de um carro em um monte lajotas. O motorista do veículo – parecia um gol – quase atropelou um motoqueiro nas proximidades da Rua com a Avenida Tuiuti e, desgovernado subiu o meio fio e atingiu as lajotas que, ao caírem fez um barulho ensurdecedor, acordando a todos que residem nas proximidades. Dizem que representavam estar embriagados e gritavam (“que cê ta olhando?”, “perdeu alguma coisa?”) com as pessoas que saiam à rua para conferir o que havia acontecido.

26 de novembro de 2008

Demissões à vista

Corre-se informação de que as entidades que desenvolvem assistência social em Maringá e que recebem repasses da Prefeitura de Maringá podem ficar sem os repasses. O ar é de apreensão junto às entidades que, durante a história do Brasil foram sendo incorporadas (manipuladas, engolidas pelo Estado) por meio de atribuições que pertencem ao Poder Público. Caso se concretize os não repasses, as entidades podem demitir uma avalanche de pessoas antes mesmo do Natal. Que sina, hem? Será que o município vai fazer os trabalhos que as entidades faziam, vez que é de sua responsabilidade e competência?

Sindicato X pombos

A diretoria do Sindicato dos servidores municipais de Nova Esperança (SISMUNE) reclama dos pombos de Nova Esperança que resolveram disputar alguns dos espaços do Sindicato. A questão é que os pombos estão provocando discussão entre a diretoria da entidade e a adminstração municipal (Secrataria de Obras). A direção do Sismune já fala em medidas judiciais. Coitado dos pombos. Inocentes e frágeis e ainda podem ser despejados. Brincadeiras à parte, precisa-se tomar cuidado com os pequenos "inocentes", devido as doenças que transmitem.

Preparando-se para o retorno

A partir de hoje volto a ter um tempo - apesar que limitado - para postar neste blog. Um ou outro dia ainda poderá ficar sem matéria. Mas o importante é que estou retornando.

14 de novembro de 2008

Ausência

Desculpem-me. Por falta de tempo, este Di@rio ficará sem a devida atenção até por volta do dia 28. Dependendo da importância de alguma informação que eu tenha conhecimento, abrirei espaço especial para divulgar.

12 de novembro de 2008

Autoridades políticas desrespeitam a 3ª idade

Ouvi comentários nesta manhã e há pouco confirmei por leitura no Messias de que discursos políticos ou policagens, na noite de ontem no Auditório Dona Guilhermina, em Maringá , violentaram a palestra da Drª Zilda Arns. Pior. Causarem transtornos e em seguida se retirarem do local, desrespeitando a palestrante, o arcebispo e o povo presente. Isto é que foi falta de conduta. Ou seja, descortesia.

11 de novembro de 2008

O fim da 1ª Guerra

90 anos atrás, em 11 de novembro de 1918, a Alemanha se rendeu incondicionalmente - na aparência - e a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) chegou ao fim. Historiadores descrevem que aproximadamente 20 milhões de cidadãos (policiais e civis) foram mortos. Foi uma catástrofe apenas superada pela 2ª Guerra Mundial.

Luminárias rebaixadas

Estas luminárias rebaixadas são na vizinha cidade de Paiçandu. Observei que as de Maringá não chegam à altura das de lá em termos de luminosidade. Minha dúvida está em relação ao custo das de lá e das de cá.

9 de novembro de 2008

Psicólogo se fingi gari por 8 anos

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO
'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino,Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga. E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.
Diário - Como é que você teve essa idéia?
Fernando Braga da Costa - Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária. Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica.
Então, basicamente, profissões das classes pobres.
Com que objetivo?
A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis.
Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a aproximação?Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa?
Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal. Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Você tem uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos.. Os garis conseguem definir essa diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.
Dê um exemplo.
Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis.
De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade, subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão.
O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações. O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar: 'É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não.
Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão'.
Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari.
Fui tratado de uma forma completamente diferente. Os garis são carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas. É como se eles fossem ferramentas também. Eles não deixaram eu viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando no lugar de trabalho, continuaram me tratando diferente.
As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado. Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.
Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?
Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.
Eles testaram você?
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

7 de novembro de 2008

Deputado confessa ter medo da Polícia Civil

Um deputado do PSDB de São Paulo, Pedro Tobias, criticou os policiais civis daquele Estado, em greve há mais de 50 dias e confessou em plenário, na frente de um grupo de policiais, que tem mais medo da "Polícia Civil do que da facção criminosa PCC". Se o deputado encontra-se nesta posição, imaginemos os cidadãos paulistas. Leia na íntegra no Blog da Greve.

Festa na calçada da UEM

Passei pela UEM no final desta tarde e me deparei com os acadêmicos de alguns cursos festejando o final do ano letivo em plena calçada do Campus Universitário, na Rua Prof. Lauro Eduardo Werneck, com cervejas, refrigerantes e fogos. Montaram barracas com cadeiras e mesas. Como o fim de tarde se aproximou, a festa deve estar muitíssima animada e a rua talvez já esteja tomada, dificultando os motoristas que trafegam pelo local.

5 de novembro de 2008

Agora é Obama

Barack Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos da América (EUA) – a “maior” nação do mundo –, tendo pela frente desafios incontestáveis. A alegria dos americanos – assim como da maioria dos cidadãos do mundo, independente de país e continente – comemorando a vitória de Obama fez-me lembrar da vitória do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), em 2003. Tomara que tenha êxitos – e não sorte – tanto quanto Lula. Obama pegará um país endividado, com uma diferença com Lula. A crise mundial atinge os EUA antes de Obama assumir, enquanto atingiu Lula na metade de sua segunda administração.
A apreensão dar-se-á no fator relações diplomáticas com os países dos cinco continentes. Como se relacionará com os países que vêem os Estados Unidos como inimigo. Mudará radicalmente sua forma de pensar e agir? Observei que no seu primeiro discurso a postura corporal e fisionomia já não eram a mesma. Falou como eleito. Antes era candidato. Da postura e fisionomia para a caneta e decisões políticas e econômicas são questões de influências da assessoria e pressões internas dos próprios americanos. Que tenha juízo. Marca que presidentes anteriores a Obama não tiveram e os que tiveram – infelizmente – sofreram atentados.

4 de novembro de 2008

Churrasco no Lar Escola

O Lar Escola da Criança de Maringá, entidade beneficente de assistência social, sem fins econômicos, realizará no próximo domingo um:
CHURRASCADA BENEFICENTE
Data:
09 de Novembro de 2008
Horário: 11h30 às 14h
Valor: R$ 15,00
Endereço: Rua Martin Afonso, 1441 - Jd. Novo Horizonte – Maringá-Pr.
Informações: (44) 3227-3030
Cardápio para almoço no local: Carne bovina; carne suina; linguiça; arroz branco; arroz a grega; farofa; pão; salada de tomate; salada de cebola romana; maionese; salada de cenoura; salada de repolho chinesa; mix de folhas; batata em conserva, molhos e vinagretes.
Cardápio para marmitex: Carne bovina; carne suina; linguiça; arroz branco; farofa; pão; salada de tomate; maionese; salada de repolho chinesa.
Sobremesas e bebidas a parte.
Obs.: Isento de convite, menores de 8 anos, acompanhado dos pais.

Desastre aéreo

Comentam que após moradores de Paranavaí terem telefonado ao Corpo de Bombeiros avisando que a aeronave parecia estar em perigo e caso os bombeiros tivessem se deslocado para o aeroporto para sinalizar a pista, que o acidente "talvez" fosse evitado. Quem estava em terra percebeu algo errado pelo barulho do motor e pelas manobras realizadas pelo piloto. Alguns motoristas até seguiram em direção ao aeroporto da cidade para tentar ajudar o piloto na aterrisagem, mas não tiveram êxitos.
Considerando que o aeroporto de Paranavaí é visível com o tempo bom e está intimamente ligado à cidade, na manhã do acidente poderia ter muitas núvens sobre a região do aeroporto e pista, levando o piloto a não ter visibilidade. Caso seja real, mesmo com ajuda de bombeiros e moradores, teria dificuldades em localizar a pista e pousar com segurança.

Jantar dançante do Mandato Participativo

Eleitores e simpatizantes do vereador Humberto Henrique (PT) comemorarão a vitória (reeleição) do Mandato Participativo no próximo sábado, 08 de novembro, com um jantar dançante, com início às 20h30, no salão de festa da Capela Nossa Senhora Aparecida (final da Avenida Guaiapó), tendo animação da Banda Phenix. Os convites custam apenas R$ 5,00. Convites e outras informações pelo telefone: 3028-8819, com Paulinho e também pelo e-mail: assessoria@humbertohenrique.com.br. Já solicitei a reserva dos meus.

3 de novembro de 2008

Obama X McCain - todo cuidado é pouco

O descontrole emocional de eleitores americanos pode resultar em besteira política contra o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama. Penso que Obama precisa ter cuidados pessoais e familiares além do que já existe. Para os americanos republicanos defensores do candidato John McCain e que defendem a guerra como forma “justa” de defesa dos EUA, inclusive invadindo nações em qualquer parte do mundo, a exemplo do Iraque.
Os americanos exaltados podem fazer alguma besteira contra o candidato Obama, a exemplo de atentado, acidente terrestre ou aéreo, acidente por alimentação... Dos americanos exaltados, podemos esperar de tudo, ainda mais quando é a primeira vez que um negro disputa a presidência dos EUA com chances reais de ganhar as eleições e presidir o país. Será que Obama está se precavendo? Alguém pode alertá-lo dos eminentes riscos?