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31 de dezembro de 2008
30 de dezembro de 2008
Márcia Mara

Umuarama: destruição de nascentes
O lago, aparentemente bonito, esconde a agressão dos gestores públicos sobre as nascentes – uma próxima da outra. O desmatamento das árvores foi total. Fiquei perplexo e continuo atordoado em ver o feito e me interrogo em como o Ibama permitiu o absurdo. O Instituto juntamente com o Ministério Público cobram e obrigam os sitiantes a respeitarem o meio ambiente e a replantarem árvores ao lado das nascentes, córregos e rios, mas fecharam os olhos à agressão da prefeitura contra as nascentes do Parque Dom Pedro.
Como a cidade está sobre terreno arenito, o lago deverá sofrer destruição da areia que possivelmente invadirá as nascentes. É total falta de respeito e proteção à natureza. Para se ter uma idéia, não há árvores no entorno das nascentes e sim gramas com pistas de caminhada para a população e uma ponte artificial para que os visitantes vejam as nascentes agredidas ao sol escaldante desta anti-véspera de Ano Novo.
A forma como foi construída indica ter sido uma obra eleitoreira, com a omissão e conivência de vereadores, população, prefeito, secretários e Ibama.
28 de dezembro de 2008
Amputação
Aproveitando-se do horário de visitas no Hospital, entrou no banheiro, trocou de roupa, colocou um lenço na cabeça, misturou-se aos visitantes e saiu do hospital sem que ninguém percebesse. Imaginando que pudesse ser procurada e encontrada em sua casa, dirigiu-se para a casa de um parente e, por meio de tratamentos de ervas, obteve recuperação.
Enquanto nos contava o acontecido e nos mostrava as cicatrizes, dizia que cada vez que ouvia a informação dos médicos de que somente a amputação seria a alternativa, sentia horror e pensava: vou fugir do Hospital.
Idosa (74 anos) e residindo em Sarandi, viaja para todos os cantos a pé, de ônibus ou moto e afirma nada sentir de dor, a não serem as lembranças do Hospital, o sinal do corte no braço, os sinais dos hematomas na perna direita e as lembranças das conversas contundentes e “certeiras” dos médicos, além de suas fisionomias.
27 de dezembro de 2008
Vagas para idosos e deficientes serão padronizadas
Dentro de um ano "5% das vagas dos estacionamentos públicos para idosos e de 2% para deficientes físicos e o credenciamento dos beneficiados" deverão ser fiscalizados e sinalizadas. É o que prevê uma medida referendada pelo Congresso Nacional.
"Aqueles que ocuparem as vagas indevidamente serão multados e poderão ter o veículo guinchado para o pátio dos Detrans, de acordo com regulamentação aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito". Veremos. Mais detalhes, aqui.
Multidão às compras
24 de dezembro de 2008
Interessantes
23 de dezembro de 2008
Jornalista é torturado na Iraque
''Há sinais visíveis de torturem em seu corpo, em resultado do espancamento com instrumentos de metal'', disse al-Sa'adi.
''Relatórios médicos mostraram que o espancamento a que foi foi submetido al-Zaidi levaram-no a perder um dente, assim como ferimentos em sua mandíbula e ouvidos. Leia mais.
21 de dezembro de 2008
Buscando destaques
20 de dezembro de 2008
2583 gírias
Duas versões de uma poesia
Clarice Lispector
Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...
OBS.: - Agora leia de baixo para cima. Pura arte... Pura genialidade.
Tira dos pobres, dá para os ricos
19 de dezembro de 2008
Chupa-chupa
18 de dezembro de 2008
Banco do Brasil mais endinheirado
17 de dezembro de 2008
Pedagoga do MST é aprovada em 1º lugar no Mestrado da UEM
A linha de pesquisa - do Mestrado da UEM - tem como campo de investigação os processos de mudança no Estado e nas políticas educacionais num contexto de reestruturação dos processos produtivos e de globalização das economias. Nas políticas educacionais a ênfase é no planejamento educacional e escolar, a organização do tempo escolar, as políticas de educação inclusiva, questões de gestão, organização e avaliação de sistemas e unidades educativas em todos os níveis de ensino, currículo e culturas escolares, movimentos sociais e organizativos dos trabalhadores, escola e construção da cidadania, trabalho e educação e política de formação do profissional da educação.
16 de dezembro de 2008
Taxa de lixo na água será votada hoje
15 de dezembro de 2008
Em busca de patrocinador
Em discussão a taxa de lixo
13 de dezembro de 2008
Maringá em Brasília
Cadê a Lei Seca? Molhou...
É lamentável, mas como as leis em geral no Brasil, a aparente Lei Seca que evitaria milhares de acidentes e mortes, relaxou, fracassou. Era seca e molhou. Agora é mais que comum vermos motoristas pilotando e tomando cervejas em latas ou garrafinhas descartáveis e, ousados, após esvaziá-las, as jogam pela janela no meio da rua ou canteiros. Mais comum ainda é vermos os motoristas em bares, lanchonetes e restaurantes tomarem mais de duas garrafas e saírem dirigindo, cientes de que não serão importunados pela PM.
12 de dezembro de 2008
A dor que nunca passa
De Brasília (DF)
Nos anos 1970, quando abriam a BR-364 no Acre, ela cortou ao meio o Seringal Bagaço, onde eu morava com minha família. À derrubada da mata seguiu-se uma epidemia violenta e incontrolável de sarampo e malária. Era gente doente ou morrendo em quase todas as casas. Perdi um primo e meu tio Pedro Ney, que foi uma das pessoas mais importantes da minha infância. Morreu minha irmã de quase dois anos e, quinze dias depois, outra irmã, de seis meses. Seis meses depois, morreu minha mãe. Tudo era avassalador, assustador. Uma dor enorme, extrema, que nunca passou. Para sair disso, tivemos que reconstruir, praticamente, o sentido inteiro do mundo. Aceitar o inaceitável, mas carregá-lo para sempre dentro de si. Ir em frente, enfrentar a dureza do cotidiano, sobreviver, cuidar dos outros. Viver, enfim, e dar muito valor à vida e às pessoas.
Em 1985, numa das maiores enchentes do rio Acre em Rio Branco, eu morava no bairro Cidade Nova, na periferia da cidade, numa pequena casa de onde tivemos que sair às pressas, levando o que foi possível numa canoa. O resto foi levado pelas águas, inclusive o único retrato que tínhamos de minha mãe.
Penso agora nisso tudo e acho que consigo entender o que sentem os catarinenses, mas ainda estou longe de alcançar o significado estarrecedor de uma perda tão total e instantânea como a que sofreram. Na escuridão, o morro descendo, destruindo tudo, a busca desesperada pelos filhos, a impotência. E, depois, descobrir-se só em meio ao caos: acabou a casa, foram-se as pessoas amadas, o lugar no mundo. Não há mais nada, só a vida física e a força do espírito.
Meus filhos andam pela casa com todo vigor, com toda a beleza da juventude, e sequer consigo imaginar o que seria, de uma hora para outra, vê-los engolidos pela terra, debaixo de toneladas de escombros ou mutilados para o resto da vida. É algo terrível demais até no plano da imaginação. Fere a própria alma tão fundo que chega a ser impossível entender plenamente a profunda tristeza de quem enfrenta essa realidade.
Na Londres de 1624, os sinos da catedral de São Paulo, onde o poeta John Donne era o Deão, tocavam quase ininterruptamente anunciando as milhares de mortes causadas pela peste. Atingido por grave enfermidade (que chegou a ser confundida com a peste) Donne escreveu então um de seus textos mais conhecidos, a Meditação XVII: "Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de teus amigos ou mesmo tua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca mandes indagar por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti."Hoje, no mundo, os sinos dobram por todos nós e para nos acordar. Grandes desastres podem virar acontecimentos corriqueiros. Não se pode afirmar peremptoriamente que a tragédia de Santa Catarina deriva, em linha direta, das mudanças climáticas identificadas no relatório do IPCC, o Painel Internacional de Mudanças Climáticas da ONU. Mas em tudo se assemelha às previsões de possíveis impactos da mudança no clima do sul do Brasil, até o final do século 21.
A natureza, numa pedagogia sinistra, parece exemplificar o que significam esses fenômenos extremos que, em várias regiões do planeta, tenderão a provocar períodos de seca muito mais severos e outros com precipitações intensas.
As ações de mitigação necessárias e as adaptações para enfrentar esses efeitos e reduzir nossa vulnerabilidade diante deles, ainda são precárias e estão atrasadas. Os países ricos, detentores de recursos, conhecimento e tecnologia, já avançam em medidas para se proteger. As piores conseqüências deverão recair sobre os países pobres e os em desenvolvimento. A urgência é auto-explicável. Não é um cientista quem o diz e nem um livro. É a natureza, cujos avisos e alertas têm sido insanamente ignorados.
O Brasil, que ontem lançou o seu Plano Nacional de Mudanças Climáticas, não tem como deixar de fazer a sua parte, mesmo sem os meios disponíveis nos países ricos. O acontecido em Santa Catarina é um sintoma e deve ser seguido de um esforço de grandes proporções, de início imediato, para tentar evitar que se repita.
É preciso que cada um de nós, autoridades públicas, empresas e cidadãos, pensemos nos mortos, nas famílias inteiras soterradas, nas vidas destroçadas debaixo do barro, antes de sermos tolerantes com ocupação em encostas, com destruição de matas ciliares, com o adensamento de áreas de risco, com mudanças de conveniência nas legislações. Não há mais espaço para empurrar os problemas ambientais com a barriga, como tentam fazer alguns, e deixar para "o próximo" o ônus de medidas ditas antipáticas. A omissão que ceifa vidas humanas tem que acabar, mesmo à custa de incompreensões.Nos tempos atuais, há mais um componente na agenda ética: não se deixar corromper diante das pressões para ignorar a proteção ambiental e as medidas de precaução exigidas pela intensificação dos fenômenos naturais. Quem detém algum tipo de representação pública deve se convencer de que é preciso mudar profunda, rápida e estruturalmente os usos e costumes, de modo a preparar o País para um futuro de sérios desafios ambientais. Cada vez mais, não é só uma questão de errar, corrigir o erro e aprender com ele. Agora a palavra de ordem é prevenir o erro, para que não se repitam os olhares perdidos, os rostos esvaziados, o choro inconsolável, a desesperança e as mortes que vimos nesses últimos dias em Santa Catarina.
Marina Silva é professora secundária de História, senadora pelo PT do Acre e ex-ministra do Meio Ambiente.
Cuidado, Radar
Entidades assistenciais telefonam pedindo Cestas de Natal
Mas, voltando aos telefonemas e aos pedidos, interrogo-me: É bom? Bom mesmo que não fosse necessário que as entidades assistenciais tivessem que fazer Cestas e que cada família tivesse condições econômicas para organizar a sua festa e a sua cesta de Natal. Bom mesmo é que todos tivessem emprego com salário digno, saúde, educação, tempo para a cultura, lazer, viajar... Mas, como nem todos têm o que se deseja, ajudemos no que for possível. Muitas famílias anônimas ficarão felizes.
Em breve também começarão os pedidos do Correio para que a população pegue cartas nas agências para se fazer de papai Noel e atender aos pedidos das crianças.
10 de dezembro de 2008
60 anos depois da Declaração
Taxando ou gorfiando?
9 de dezembro de 2008
Agradecimentos

Ao amanhecer o dia, soubemos que não realizaram o programado porque pessoas dos Direitos Humanos e imprensa adentraram a fazenda, o que traria prejuízo à execução da “ordem” judicial. Isto foi – salvo engano – no ano de 2000.
Padre João, meus sinceros votos de agradecimento pelo seu trabalho nesta região junto aos movimentos sociais e pelo seu companheirismo. Bom descanso em sua terra natal (Malta), Feliz Natal e Ano Novo e boa sorte e trabalho com o povo do Norte do Brasil. Mas, sempre que puder, venha nos visitar.
Balanço dos blogs
- http://www.dicionariopopular.blogspot.com/ - Neste blog, registro todas as gírias possíveis que recebo de colaboradores de todo Brasil e as que observo no dia-a-dia, rodas de bate-papo, confraternização de fim de ano, festas, trabalho, eventos... Recebeu até hoje mais de 7.500 mil visitas;
- http://www.elias-brandao.blogspot.com/ - Este blog é o meu diário. Nem todos os dias tenho o que nele documentar. Não é um blog de fofoca, mas algumas vezes escapam. Nele divulgo informes, notícias, descobertas. Descrevo sobre a sociedade, política, economia, cultura, movimentos sociais... Até agora recebeu mais de 40.000 mil visitas;
- http://www.acaopolitica.blogspot.com/ - Blog inicialmente organizado para textos dos acadêmicos, atualmente utilizo-o para anexos do blog Diário, alguns vídeos do youtube e fotos. Já está com mais de 9.000 mil visitas;
- http://www.educacaoeviolencia.blogspot.com/ - Neste blog registro resumos de palestras e estudos (pesquisa) sobre educação e violência contra crianças e adolescentes. Recebeu aproximadamente 2.500 visitas;
- http://www.porta-da-cidadania.blogspot.com/ - Neste blog estão registrados alguns dos artigos que tenho produzido nos últimos 10 anos. Vários deles foram publicados em revistas e livros e, outros, somente podem ser encontrados neste espaço. Já recebeu até o momento mais de 11.000 mil visitas.