SÍTIO CRIADO EM 02/11/2006. eliasbrandao.unespar@gmail.com - Cel.: (44) 99813-1630
31 de março de 2009
O golpe militar e o AI-5
Nos blogs, a corrida presidencial começou
Dilma:
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http://www.dilmadopt.blogspot.com/
http://www.osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/
Serra:
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http://www.serrapresidente.blogspot.com/
Aécio:
http://www.proaecio.blogspot.com/
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Ciro:
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O golpe e o milagre econômico
"Milagre" pós-1964 concentrou renda em período de expansão, dizem economistas
De Gilberto Costa - Da Agência Brasil - Em Brasília
Em UOL Notícias
O período militar de 1964 a 1985 abrigou grandes contradições na sociedade brasileira, como a modernização da economia a custo do agravamento da desigualdade social. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 20% dos brasileiros mais pobres tinham 3,9% do total da renda nacional em 1960. Vinte anos depois, em 1980, esse mesmo um quinto da população concentrava apenas 2,8% de toda a renda produzida no país.
Em 1974, após o chamado "milagre econômico", o salário mínimo tinha a metade do poder de compra de 1960. Nos anos do milagre (1968 a 1973), a taxa de crescimento econômico ficou em torno de 10%, com picos de 14%, e a indústria de transformação expandiu quase 25%.
As contradições econômicas de um país que ficava mais rico e a população mais pobre têm explicações políticas, avalia o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann. "A ausência de democracia impossibilitou haver pressão de baixo. A política autoritária acabava consagrando os resultados econômicos". Leia mais AQUI.
Sobre o golpe militar
Lei contra Coação Moral em Nova Esperança
Penso que a Lei não foi votada e sancionada por acaso. Algum tipo de coação poderia estar ocorrendo. A dúvida atual é: se existiam coações, acabaram? Alguém foi advertido? Houve suspensão com curso de aprimoramento profissional e/ou multa como estabelece a Lei? Ocorreu demissão? Vejamos o que prescreve o parágrafo 1º:
Funcionária fantasma
Funcionária do Senado para cuidar "dos arquivos" do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso (foto), filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado "é uma bagunça". A coluna [da jornalista Mônica Bergamo] telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. A entrevista está publicada na Folha de hoje, coluna da jornalista Mônica Bergamo. Abaixo, um resumo da conversa:
Mônica Bergamo - Quais são suas atribuições no Senado?
Luciana Cardoso - Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele.
Em 2006, você estava organizando os arquivos dele.
É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá.
Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador.
Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando.
Cê" não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?
29 de março de 2009
A Dilma tem blog
O golpe militar fará 45 anos nesta madrugada

Segunda-feira de atos públicos por todo Brasil
Dezenas de cidades organizarão atos contra as demissões por todo Brasil nesta segunda-feira, dia 30. Em Maringá, o ato está sendo organizado pela CONLUTAS, INTERSINDICAL e diversas outras entidades sindicais, movimentos populares e juventude e, tem como eixo: A luta contra as demissões. O ato está marcado para as 17 horas, na Praça Raposo Tavares, com dois datelhes, sem as presenças da CUT e Força Sindical. Os organizadores do ato, pautaram:
- Medida provisória decretando a estabilidade no emprego de todos os trabalhadores;
- Readmissão dos demitidos e reestatização da Embraer sob controle dos trabalhadores;
- Edição de Lei que proíba a demissão imotivada no Brasil;
- Redução da jornada de trabalho para 36 horas sem redução de salários!
Coordenador do MNDH pega pesado contra Gilmar Mendes
"Há meses que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, tem se comportado como uma espécie de líder de oposição ao governo do presidente Lula. Mas muito mais grave do que isso, porém, é que Gilmar Mendes tem se insurgido contra os movimentos sociais brasileiros, colaborando, claramente e sem nenhum pudor, com a onda conservadora que criminaliza defensores e militantes dos direitos humanos de nosso país". A análise é de Gilson Cardoso, Coordenador Nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH).
Suas opiniões sobre a luta pela reforma agrária e os conflitos no campo são desastradas. Se de um lado ele criminaliza, com a sua fala, os movimento que lutam pela reforma agrária - que têm origem na concentração fundiária brasileira e na ausência de políticas públicas que garantam o acesso à terra - ele faz ouvido de mercador frente às graves violações a que são submetidos os trabalhadores e as lideranças sociais no campo", diz Gilson Cardoso.
"Não o vimos se manifestar sobre as ações policiais que vitimam os pobres que moravam na periferia e nas favelas de nossas cidades e nem sobre o contínuo massacre a que são submetidos os índios brasileiros. Entendemos que suas intervenções públicas são tendenciosas, e espantosas vindo de uma figura pública que deveria se isentar do debate público e proteger de maneira correta e equilibrada nossa Constituição, garantindo a independência do Judiciário e os princípios básicos do Estado Democrático de Direito", finaliza do Coordenador Nacional do MNDH. Leia a matéria completa.
27 de março de 2009
Reflexos do golpe militar
Por Mariza Magalhães - Extraido de História Net
Quando o golpe militar aconteceu em 1964, algumas pessoas pensavam que aquela situação seria passageira. No entanto, ele veio com as mesmas características dos demais, ou seja, foi feito na “calada” da madrugada. Quando a população acordou os militares já estavam no poder. Era necessário que a população se organizasse para retirá-los do poder.
A história mostra que a direita sempre foi mais organizada do que à esquerda, por isso, quando os militares assumiram criaram os famosos Atos Institucionais, mais conhecidos como Ais. Com os Atos Institucionais chegaram também as perseguições e torturas. Foi aí que os presos políticos sentiram o Ai literalmente, a dor [...].
Nas mãos dos censores textos e imagens, movimentos eram proibidos por apresentar conteúdos - no entender dos burocratas a quem se delegara o poder de julgar – subversivo ou imoral. Alguns autores tornaram-se vítimas preferenciais. O compositor Chico Buarque de Holanda foi obrigado a criar um personagem, ao qual deu o nome de Julinho da Adelaide. Um mesmo samba, enviado a julgamento sob o nome de Chico Buarque era vetado, assinado por Julinho da Adelaide, passavam sem corte.
A repressão que calou vozes e tirou de cena liderança política e administrativa nascente, criou um vazio que tornou cinzento os anos seguintes - até os dias atuais estamos lutando para resgatar os valores perdidos como as organizações estudantis, sindicatos e até a Igreja Católica.
Foi diante dessa situação que muitos estudantes, sindicalistas e religiosos optaram em lutar contra o governo militar, enfrentando o AI-5. Alguns foram presos, torturados física e psicologicamente, outros morreram dentro dos porões da ditadura. Alguns foram exilados, outros se auto-exilaram. Alguns preferiram viver na clandestinidade lutando para derrubar o regime militar instaurado em 1964. E é dentro desse contexto que vamos encontrar Marighella e os freis dominicanos [...].
26 de março de 2009
Americanos apóiam o golpe
Astúcia dos bandidos
Empate técnico
25 de março de 2009
Ditadura - onde tudo começou
Falta de consciência histórica e política
Tudo isto é simplesmente para dizer que o que os vereadores fizeram ontem em votar contra a lei que eles apresentaram e aprovaram sobre o feriado de 20 de novembro e que havia sido vetado pelo prefeito, foi uma catástrofe que poderá cair contra os próprios vereadores nas próximas eleições. Não são os negros que perdem. Perde os maringaenses, o povo brasileiro.
A Ditadura Militar
24 de março de 2009
Ditadura e ditabranda
O textos sobre o Golpe Militar publicados neste blog nem sempre representam o pensamento ideológico do administrador sobre o período militar, mas é importante para o leitor tomar conhecimento sobre o que se pensa e escreve a respeito do período compreendido entre 1964-1985. No objetivo de contribuir - provocar - com informações para um debate / estudo sobre a questão, segue um primeiro texto, publicado por Carlos Heitor Cony, na Folha UOL, no dia 20 deste mês.
CARLOS HEITOR CONY
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2003200928.htm
Na ditadura brasileira, houve graduação na violência, o que não a redime do horror
EDITORIAL RECENTE da Folha criou discussão não sobre o gênero, mas sobre o grau totalitário do movimento militar que perdurou até 1985, período que a história decidiu classificar como "anos de chumbo".
O trocadilho usado (ditabranda em vez de ditadura) pode ter sido infeliz, mas nem por isso errado de todo. O que houve entre as duas datas (1964 e 1985) foi realmente uma ditadura gradual, que chegou a seu ponto-limite em 1968, com a edição do AI-5. Abandonando qualquer disfarce cínico e jurídico, precipitou a nação num regime de brutalidade e desrespeito à dignidade humana.Digo repetidas vezes que nada entendo de política e nada entendo de nada, mas as circunstâncias daquela época me pegaram desprevenido. E, como escrevia artigos e crônicas num grande jornal da época, fui obrigado a me manifestar, sendo punido com seis prisões e um processo que o então ministro da Guerra, general Costa e Silva, moveu contra mim por infração prevista na Lei de Segurança Nacional da época.
Meus artigos começaram no dia seguinte ao golpe, a 2 de abril de 1964. Eram violentos e apaixonados justamente porque não entendia direito o que estava acontecendo, a não ser o ritual da opressão. O processo contra mim foi instaurado em julho daquele ano, e eu tive o direito de ter advogado, o ex-ministro Nelson Hungria, que se ofereceu de graça para me defender, chegando a obter do Supremo Tribunal Federal um habeas corpus que descaracterizou o processo, o qual passou a correr não mais pela LSN, mas pela Lei de Imprensa.Fui condenado a três meses da prisão. A justiça não fora de todo abolida após a edição do primeiro Ato Institucional. Havia brechas do Estado de Direito, os tribunais funcionavam, outros habeas corpus foram concedidos a perseguidos pelo movimento militar, como os ex-governadores Miguel Arraes, Mauro Borges e Plínio Coelho.Houve violência na repressão, mas alguns resíduos de legalidade permaneceram após a primeira fase da ditadura. O regime militar, que fora apoiado pela maioria da sociedade civil e pela totalidade da mídia, tentava manter uma aparência de legalidade. Aos poucos -repito, gradualmente-, a cortina de chumbo desceu sobre a nação, sobretudo após 1968, que iniciou o período de horror na vida pública nacional, não apenas no setor político, mas no seio das universidades, dos sindicatos e das instituições públicas e particulares.
A ditadura gradual não foi uma exceção aqui no Brasil. O exemplo mais radical de Estado totalitário, pelo menos no século 20, foi o da Alemanha nazista. Em 1933, quando o presidente Hindenburg, vencendo sua repugnância pessoal por Hitler, chamou-o para formar o novo gabinete, foi convencido por Von Papen de que o novo chanceler seria contido pelos sociais democratas que formariam o governo. Dos cinco ou seis ministros do primeiro gabinete, apenas dois pertenciam ao Partido Nazista: o próprio Hitler e Goering, a quem seria destinada uma pasta ainda inexistente.Sabemos o que aconteceu pouco depois: o edifício do parlamento pegou fogo, Hitler assumiu poderes totais -e a humanidade conheceu um dos regimes mais abomináveis da história.Outra ditadura gradual foi, paradoxalmente, a "era do terror" da Revolução Francesa, o curto mas truculento período dominado por Robespierre, ele próprio vítima da violência que instaurou.
Citei dois exemplos da graduação dos regimes de força. Acredito que o mesmo critério pode ser aplicado ao movimento de 64. É ocioso relativizar a prática de crimes continuados, mas, em alguns casos, torna-se patente o aumento do grau em qualquer tipo de aberração política ou moral, embora o gênero permaneça o mesmo.Caso mais antigo e bem mais ilustrativo seria a ditadura de César, também gradual. Somente com a eliminação de Pompeu, na batalha de Farsália, ele se tornaria o tirano que seria apunhalado nos idos de março pelos liberais do Império Romano, "so are they all, all honourable men" -segundo o discurso que Shakespeare colocou na boca de Marco Antônio.
Por definição, não há brandura nas ditaduras. Em Cuba e no Chile, por exemplo, elas já começaram realmente duras, para valer. No caso brasileiro, houve uma graduação na violência, uma graduação que não a redime do horror que provocou e ainda provoca na memória nacional.
23 de março de 2009
Trapaceando as proibições
https://www.secure-tunnel.com/
http://anonymouse.org/cgi-bin/anon-www.cgi/
É só entrar nestes sites ou em outros sites estrangeiros e digitar no espaço "PROCURA" o nome do blog desejado. Alguns sites permitem acrescentar após a barra o nome do blog que se quer acessar. Outros sites transformam o nome do blog em código, não sendo possível digitar o blog. Neste caso deve-se digitar o nome do blog no espaço "procura". Exemplo: quero acessar o blog http://elias-brandao.blogspot.com/ ou http://angelorigon.blogspot.com/ e o site anônimo aceita o nome do blog após a barra, ficaria assim:
https://www.secure-tunnel.com/http://elias-brandao.blogspot.com/
http://anonymouse.org/cgi-bin/anon-www.cgi/http://angelorigon.blogspot.com/

31 de março e o golpe militar
22 de março de 2009
Encontro de historiadores
21 de março de 2009
Padre Zenildo
Quem manda
20 de março de 2009
Briga de cachorros e de humanos
Comparando a briga dos cachorros a uma briga humana, não seria diferente. Caso dois estranhos iniciassem uma briga ou se separariam por conta com ameaças de um contra o outro (perdedor sobre vencedor), ou pessoas que nada tivessem com a situação tentariam separá-los. Caso um dos envolvidos na briga tivesse um cachorro, este possivelmente sairia em defesa de seu dono. Caso alguns cachorros estivessem nas proximidades da briga dos humanos e não os conhecessem, nada fariam e agiriam como nada estivesse acontecendo, pois a briga nada teria haver com eles. Assim como os humanos vendo uma briga de cachorros desconhecidos e não os separando, o mesmo faria os cachorros com os humanos desconhecidos para eles.
No entanto há uma grande diferença entre uma briga de cachorros e uma briga de humanos. Os cachorros brigam e após o ato, um não ameaça o outro de morte. Cada um segue se destino ou, segundos depois estão convivendo harmoniosamente. Já os humanos são vingativos. Brigam, carregam resquícios e, um deles – magoado – pode retornar e causar uma catástrofe sem limite: um assassinato. Quando não chegam a este ponto, viram a cara, se tornam inimigos e não mais se conversam. Observando os dois atos que é comum acontecer nas ruas, em casas e nos bares, é possível concluir que os cachorros são mais espertos que os homens e merecem nossa admiração.
19 de março de 2009
Calçada afunda ao lado de cemitério

Doutorando
16 de março de 2009
Celular e volante
15 de março de 2009
Coletivo de estudos em Direitos Humanos
Doze profissionais (entre eles pedagogos, assistentes sociais, historiadores, teólogos e advogados) se reuniram na manhã de sábado, dia 14 para reorganizarem o Coletivo de Estudos e Educação em Direitos Humanos de Maringá (CEEDH), antigo CDH de Maringá - pessoas da sociedade civil. As reuniões de estudo ocorrerão a cada 45 dias e mais detalhes podem ser conhecidas no blog do Coletivo.
Dicionário Popular atinge 2756 palavras
JECA TATU = bobo(a), besta, atrasado(a).
MIMOSA = mexerica, bergamota, laranja.
EMBORCAR = virar.
BERGAMOTA = laranja, mexerica, mimosa.
CUDIGUIM = miúdos de porco em tripa, ou seja, chouriço “branco” dos miúdos do porco.
URUPEMBA = peneira.
GAIOTA = carrinho de burro, carroção.
MONDONGO = rato.
ABRACADABRA = abrir rápido, muito rápido.
NHECO-NHECO = relação sexual, sexo.
MALEMÁ = pouco.
CAGAR O PAU = vacilar, deixar passar sem perceber.
DIABOÉISSO = o que é isso?
13 de março de 2009
Excomungando de verdade
12 de março de 2009
Manifesto afro-brasileiro

Propinas
A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA - de 9 anos
Miguezim de Princesa
I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.
II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.
III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.
IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.
V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.
VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.
VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.
VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.
IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.
X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.
11 de março de 2009
Costurando sem cinto
Sujeira pública
10 de março de 2009
O Diário agora tem e-mail próprio
Ocupação de casas em Sarandi
Ministro Gilmar Mendes, do STF: grande proprietário de terras, diz CPT
"Ai dos que coam mosquitos e engolem camelos" (MT 23,24)
A Coordenação Nacional da CPT diante das manifestações do presidente do STF, Gilmar Mendes, vem a público se manifestar.
No dia 25 de fevereiro, à raiz da morte de quatro seguranças armados de fazendas no Pernambuco e de ocupações de terras no Pontal do Paranapanema, o ministro acusou os movimentos de praticarem ações ilegais e criticou o poder executivo de cometer ato ilícito por repassar recursos públicos para quem, segundo ele, pratica ações ilegais. Cobrou do Ministério Público investigação sobre tais repasses.
No dia 4 de março, voltou à carga discordando do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para quem o repasse de dinheiro público a entidades que "invadem" propriedades públicas ou privadas, como o MST, não deve ser classificado automaticamente como crime.O ministro, então, anunciou a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual ele mesmo é presidente, de recomendar aos tribunais de todo o país que seja dada prioridade a ações sobre conflitos fundiários.
Esta medida de dar prioridade aos conflitos agrários era mais do que necessária. Quem sabe com ela aconteça o julgamento das apelações dos responsáveis pelo massacre de Eldorado de Carajás, (PA), sucedido em 1996; tenha um desfecho o processo do massacre de Corumbiara, (RO), (1995); seja por fim julgada a chacina dos fiscais do Ministério do Trabalho, em Unaí, MG (2004); seja também julgado o massacre de sem terras, em Felisburgo (MG) 2004; o mesmo acontecendo com o arrastado julgamento do assassinato de Irmã Dorothy Stang, em Anapu (PA) no ano de2005, e cuja federalização foi negada pelo STJ, em 2005.
Quem sabe com esta medida possam ser analisados os mais de mil e quinhentos casos de assassinato de trabalhadores do campo. A CPT, com efeito, registrou de 1985 a 2007, 1.117 ocorrências de conflitos com a morte de 1.493 trabalhadores. (Em 2008, ainda dados parciais, são 23 os assassinatos). Destas 1.117 ocorrências, só 85 foram julgadas até hoje, tendo sido condenados 71 executores dos crimes e absolvidos 49 e condenados somente 19 mandantes, dos quais nenhum se encontra preso. Ou aguardam julgamento das apelações em liberdade, ou fugiram da prisão, muitas vezes pela porta da frente, ou morreram.
Causa estranheza, porém, o fato desta medida estar sendo tomada neste momento. A prioridade pedida pelo CNJ será para o conjunto dos conflitos fundiários ou para levantar as ações dos sem terra a fim de incriminá-los? Pelo que se pode deduzir da fala do presidente do STF, "faltam só dois anos para o fim do governo Lula"... e não se pode esperar, "pois estamos falando de mortes" nos parece ser a segunda alternativa, pois conflitos fundiários, seguidos de mortes, são constantes. Alguém já viu, por acaso, este presidente do Supremo se levantar contra a violência que se abate sobre os trabalhadores do campo, ou denunciar a grilagem de terras públicas, ou cobrar medidas contra os fazendeiros que exploram mão-de-obra escrava?
Ao contrário, o ministro vem se mostrando insistentemente zeloso em cobrar do governo as migalhas repassadas aos movimentos que hoje abastecem dezenas de cidades brasileiras com os produtos dos seus assentamentos, que conseguiram, com sua produção, elevar a renda de diversos municípios, além de suprirem o poder público em ações de educação, de assistência técnica, e em ações comunitárias. O ministro não faz a mesma cobrança em relação ao repasse de vultosos recursos ao agronegócio e às suas entidades de classe.
Pelas intervenções do ministro se deduz que ele vê na organização dos trabalhadores sem terra, sobretudo no MST, uma ameaça constan

O ministro Gilmar Mendes não esconde sua parcialidade e de que lado está. Como grande proprietário de terra no Mato Grosso ele é um representante das elites brasileiras, ciosas dos seus privilégios. Para ele e para elas os que valem, são os que impulsionam o "progresso", embora ao preço do desvio de recursos, da grilagem de terras, da destruição do meio-ambiente, e da exploração da mão de obra em condições análogas às de trabalho escravo.
Gilmar Mendes escancara aos olhos da Nação a realidade do poder judiciário que, com raras exceções, vem colocando o direito à propriedade da terra como um direito absoluto e relativiza a sua função social. O poder judiciário, na maioria das vezes leniente com a classe dominante é agílimo para atender suas demandas contra os pequenos e extremamente lento ou omisso em face das justas reivindicações destes. Exemplo disso foi a veloz libertação do banqueiro Daniel Dantas, também grande latifundiário no Pará, mesmo pesando sobre ele acusações muito sérias, inclusive de tentativa de corrupção.
O Evangelho é incisivo ao denunciar a hipocrisia reinante nas altas esferas do poder: "Ai de vocês, guias cegos, vocês coam um mosquito, mas engolem um camelo" (MT 23,23-24).
Que o Deus de Justiça ilumine nosso País e o livre de juízes como Gilmar Mendes!
De um judeu: O estupro e a excomunhão
9 de março de 2009
Ronaldo e seus joelhos
Protógenes na Campanha da Fraternidade sobre Corrupção e Segurança Pública
O delegado federal Protógenes Queiroz, em seu blog, na matéria intitulada: VEJA A MENTIRA analisa texto da VEJA antes mesmo de sua distribuição em massa aos assinantes e bancas de todo o Brasil. A Revista agendada para o dia 11 de março, já é conhecida no dia 08 de março por muitos, sobretudo pelos assinantes. Tenho sérias dúvidas sobre o que os jornalistas escrevem, mais ainda quando um meio de comunicação objetiva fazer dinheiro e muito dinheiro por meio das vendas, independente de machucar alguém ou não. Após questionar o conjunto da VEJA, o delegado informa ter realizado um “encontro saudável com Cardeal Dom Odilio Pedro Scherer Arcebispo de São Paulo no último dia 05 de março de 2009 na sede da casa episcopal, onde eu e o colega Sergio Roque ( presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo ) firmamos compromisso de colaborar ativamente da campanha da fraternidade, cujo tema é sobre Corrupção e Segurança Pública. Na presente reunião falamos a respeito de várias formas de violência, inclusive das notícias e escândalos fabricados por meio da mídia objetivando atingir diretamente pessoas inocentes e influenciando de forma malígna o comportamento da sociedade. Mas de tudo resta-nos apenas prestar muitas orações para saúde e familiares dessas pessoas perversa ingressar com as medidas judiciais adequadas para corrigir os excessos da referida matéria mentirosa travestida de reportagem”.
João Ivo no Núcleo de Educação
8 de março de 2009
Em Maringá, pooooooode
6 de março de 2009
Estacionamento à esquerda

Assembléia do Fórum DCA
Um ministro e um bispo: o perigo das posições contundentes
A outra situação escandalosa foi do arcebispo ao se posicionar contrário à situação do aborto em uma criança de 9 anos que corria sérios riscos caso o aborto não fosse realizado. Absurdo a posição e mais ainda as excomunhões. Ainda bem que não acredito mais em excomunhão, pois já acreditei (quando seminarista até dei palestra sobre). Excomunhão, assim como o purgarório, indulgências e heresias são resquícios da Idade Média e não tem sentido no século XXI. Não é por menos que fui mandado embora do Seminário em 1984. Questionava as posições conservadoras da Igreja e dos bispos, a exemplo do celibato, da falta de apoio ao povo pobre e movimentos sociais, da ausência de formação da consciência dos leigos, entre outras. O pior é que o pensamento do arcebispo representa o pensamento eclesiástico.
5 de março de 2009
Proibido estacionar

NRE abandonado
Contradição
4 de março de 2009
Especulação imobiliária rural
Andando por alguns sítios e conhecendo várias estradas rurais da região de Maringá, aproveitei para conversar com sitiantes e tomei um susto. Não imaginava que a especulação havia atingindo nossa região em plena crise mundial. Ou a crise é crise somente fora de Maringá ou do Brasil. Para se ter uma idéia, vi chácaras de mil metros quadrados custando vinte e cinco mil reais, ou seja, vinte e cinco reais o metro quadrado. Vi chácaras de vinte mil metros quadrados custando duzentos mil reais. O alqueire (24.200m²) em nossa região e Marialva, custa cem mil ou mais. Mas o importante não foi saber das especulações devido o povo da cidade estar buscando fugir delas e se refugiarem nos sítios ou condomínios rurais. O interessante foi conhecer as estradas rurais que ligam Maringá a cidades como Sarandi, Marialva, Mandaguaçu e Astorga (Tupinambá). Algumas estão de excelente qualidade, outras estão a desejar.
Encontro
Auto Escola dá mau exemplo
