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28 de dezembro de 2010
21 de dezembro de 2010
Visita à Escola de Agroecologia Milton Santos
Visitamos nesta manhã a Escola de Educação do Campo Milton Santos: Curso de Agroecologia, em Maringá e, sugerimos a visita aos leitores, sobretudo neste final de ano. Ao visitar, leve doações, sobretudo carne, refrigerantes, brinquedos e doces.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA ESCOLA DE AGROECOLOGIA MILTON SANTOS:
Até 1970, a área onde se encontra a Escola era zona rural, fazenda de café. Os fazendeiros - naquele período - resolveram iniciar uma olaria e toda a estrutura que se vê atualmente, faz parte da construção do período. Entre 1978 e 1980, começaram a construir a estrutura com o objetivo de fazer uma indústria. De acordo com informações, a construção parou em 1978, pois os proprietários - devido a superfaturamento - perderam para justiça. A prefeitura do Município de Maringá adquiriu a área que foi sendo dilapidada entre 1982 e 1988, por meio da extração de terra e cascalho. Entre 1988 e 2002, a área ficou abandonada. Em 2002, iniciou-se um processo de negociação entre Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Instituto Técnico de Educação e Pesquisa da Reforma Agrária (ITEPA) e Universidade Federal do Paraná (UFPR) para concessão do uso da área para a implantação de uma Escola de Educação do Campo para oferta do curso de Agroecologia.
O Convênio de concessão da área entre ITEPA/UFPR com a Prefeitura do Município de Maringá foi votado na Câmara de Vereadores de Maringá e assinado com a Prefeitura de Maringá para usufruto até abril de 2024.
Após a assinatura do Convênio, iniciou-se as aulas de formação em agroecologia, em 2003, com 1ª turma da Escola Milton Santos, com 28 alunos, formados como técnicos em agroecologia em nível médio e pós-médio, em 2005. Vale lembrar que o curso se dá em regime de alternância, em cinco etapas de 60 dias cada, sendo uma etapa no sítio Escola e uma etapa na comunidade de origem do educando.
Após a assinatura do Convênio, iniciou-se as aulas de formação em agroecologia, em 2003, com 1ª turma da Escola Milton Santos, com 28 alunos, formados como técnicos em agroecologia em nível médio e pós-médio, em 2005. Vale lembrar que o curso se dá em regime de alternância, em cinco etapas de 60 dias cada, sendo uma etapa no sítio Escola e uma etapa na comunidade de origem do educando.
Objetivo da Escola: promover o diálogo campo-cidade com o método de Educação Popular e, promover o diálogo de saberes com a comunidade.
Para quem não conhece a Escola, sugerimos a visita. Destacamos ainda que no Paraná existem quatro escolas de formação na mesma linha de ação da Escola de Educação do Campo Milton Santos de Maringá; Escola em São Miguel, Escola em Cantagalo e Escola em Lapa (Curso de Tecnólogo).
Em Maringá as aulas são realizadas com professores da UFPR, quadros do MST e Universidade Estadual de Maringá (UEM). As disciplinas são por módulos e os professores são voluntários. Há convênio com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) para repasses financeiros para os cursos e deslocamentos, mas os repasses sempre atrasam, prejudicando os trabalhos da Escola e a formação dos estudantes em agroecologia. Independente das dificuldades, os cursos de formação jamais foram interrompidos e continuarão em 2011, necessitando de nosso compromisso com educação, por meio de contribuições.
20 de dezembro de 2010
Novas gírias no Dicionário Popular
Atualizei o Dicionário Popular. O mesmo ultrapassou três mil palavras. Foram meses sem tempo para ele, sem contar as dificuldades em postar, pois sempre que tentava, não conseguia. Alterei a forma de pesquisar. Agora é pela ordem alfabética. Eis algumas das palavras documentadas.
A FLOR DE ZIÁCO = afrodisíaco.ARREGADO = forte, pomposo, cheio.
DE CAPELINHA EM CAPELINHA = indivíduo que anda de bar em bar, que toma dois copos, um bêbado.
GUIMBA = resto de cigarro.
BITOCA = beijo.
ATORÁ = cortar.
BRINQUIÁ = trocar, de mano ou não.
FINCÁ = cravar.
TÁIO = corte.
PENCA = muitos.
TO DE BOA = sossegado, to cheio, não.
SUSSA = sossegado.
SAZOM = aquele que xaveca a mulher para o amigo catar, tempera a mulher para os outros.
ENFIAR A VIOLA NO SACO = se mandar, ir embora após levar bronca e ficar chateado.
Aglomerações
O 13º começa a levar o povo ao comércio de Maringá. O comércio não aparenta vender muito. Mas o povo está levantando preços, sondando ofertas, olhando vitrinas...
Diferente dos anos anteriores, chama a atenção a presença da guarda municipal de Maringá pelas ruas e avenidas do centro da cidade. No sábado, andando com os sobrinhos pelo centro da cidade nos deparamos com dois tumultos e aglomerações. Um indicava que camelôs de materiais piratas haviam sido surpreendidos pela guarda municipal e polícia militar (PM). Noutro, eram suspeitos investigados pela PM. Nas duas situações houve aglomerações. O povo não perde tempo.
16 de dezembro de 2010
Roubo no ponto de ônibus da Tuiuti
Passava das seis horas desta manhã quando ouvimos gritos de socorro de uma mulher (a informação é que era uma enfermeira, pois estava toda de branco) correndo pela Rua Rio Ligeiro e gritando desesperadamente pela polícia. Havia sido roubada por um motoqueiro no ponto de ônibus da Avenida Tuiuti, no Parque Residencial Tuiuti. O roubo se deu quando a mulher encontrava-se só no ponto, aguardando o ônibus para ir ao trabalho. Pessoas que se aproximavam do ponto chegaram a ver o roubo, mas não puderam fazer nada. A mulher entrou em desespero e saiu correndo e gritando pela rua em direção a sua casa. Os moradores da Rua Rio Ligeiro foram acordados com os gritos que se ouvia à distância e saíram à rua, mas já era tarde. Alguns saíram em socorro da mulher e outros com carros ou motos fizeram ronda pela região, mas sem sucesso.
13 de dezembro de 2010
Rodovia da morte ou imprudência?
Retornando na tarde de domingo (12/12), de Umuarama, presenciamos várias imprudências. A mais arriscada ocorreu em uma curva próximo a Tapejara. As filas de veículos eram enormes. Algumas atingiam 1000 metros e alguns motoristas impacientes colocavam a em risco vida deles, de seus ocupantes e dos motoristas que transitavam na pista contrária ou na pista.
Próximo a uma curva em Tapejara, quatro ou cinco motoristas imprudentes começam a poder toda uma fila e mesmo durante a curva não param com a aventura quando alguns motoristas desesperadamente começam a jogar os demais veículos da direita para o acostamento. Um dos veículos que também podava, para não colidir com os demais que vinham de frente, jogou para o acostamento da esquerda (na contra-mão) e irresponsavelmente continuou em alta velocidade por aproximadamente 2 km , até que ultrapassasse todos os veículos que seguiam à nossa frente. Talvez seja por isto que a rodovia esteja sendo intitulada como da “rodovia da morte”. A questão é a imprudência, acompanhada pela bebida. A questão é que a rodovia está perigosíssima.
10 de dezembro de 2010
Dia mundial dos Direitos Humanos
Hoje (10 de dezembro) é dia mundial da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Há exatamente 62 anos aproximadamente 150 países concordaram aprovar uma Declaração conjunta de respeito aos direitos dos cidadãos. Muito há que se fazer para que os direitos à educação, saúde, habitação, trabalho, vida digna, lazer, entre outros sejam de fato respeitados. Foi passo importante, mas não podemos vacilar, sobretudo quando o Estado - apesar de assinar a Declaração - sempre foi e continua sendo o principal violador. Abaixo artigo do colega Paulo Carbonari sobre esta data, ou seja, sobre a Declaração Universal.
DIREITOS HUMANOS: UMA LUTA PERMANENTE Paulo César Carbonari 10 de dezembro é o dia mundial dos direitos humanos. A data marca a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) pelas Nações Unidas (ONU), em Mas, será que estamos convencidos/as de que direitos humanos se constituem em valor universal? O que significa defender direitos humanos? Quais são os principais desafios para realizar os direitos humanos hoje? Refletir sobre estas questões é o chamamento deste artigo. Mesmo que não possa comportar todas as dimensões que as questões suscitam, apresenta alguns aspectos que podem ajudar a despertar consciências e a mobilizar práticas. O conteúdo dos direitos humanos, a dignidade humana, constitui valor universal não só porque proclamada na Declaração, mas porque é o que constitui a humanidade em geral e que se faz realidade em cada pessoa. Ela simplesmente só pode ser valorizada, sem relativizações. Isto, no entanto, não significa que não se possa e nem se deva tomar em conta as condições concretas nas quais se apresenta. Pelo contrário, é só tomando em conta as singularidades e as particularidades que constituem historicamente os seres humanos que se pode valorizar concretamente o que há de comum, o que é universal. Por isso, posturas que advogam, por exemplo, que direitos humanos são apenas para “humanos direitos” não comungam da universalidade, visto que, de princípio, tomam as diferenças como motivo para desigualdades, resultando na exclusão de certos grupos e indivíduos humanos do campo da proteção dos direitos humanos. Por serem discriminatórias, estas posturas resultam em injustiça e em interdição de pessoas como sujeitos em dignidade e direitos. Assim que, se ainda nem todos/as estão convencidos/as do valor universal dos direitos humanos, põe-se uma tarefa pedagógica e política a ser implementada para produzir o debate público no qual as posições sejam explicitadas, para que argumentativamente sejam enfrentadas e, quiçá, resultem Defender direitos humanos significa assumir uma postura pessoal e pública que toma os seres humanos simplesmente como valor. Significa agir de forma a promover todos os direitos humanos de todas as pessoas. Significa ser capaz de identificar os mais fracos e agir no sentido de protegê-los de todo tipo de ameaça, não de forma assistencialista, mas acreditando e investindo em sua condição de sujeitos de direitos. Significa também, em situações de conflito e violação, decidir, se posicionar, se pronunciar e agir a favor da vítima, o que significa cobrar a reparação das violações. Lutar pelos direitos humanos não é fazer revanchismo, mas é fazer valer a justiça. Agir em favor dos direitos humanos é fazer uma leitura consistente e profunda da realidade e associar-se aos sujeitos que lutam para que seus próprios direitos sejam respeitados, o que é sempre uma luta para que todos os direitos de todas as pessoas também sejam reconhecidos e respeitados. Assim, é em cada realidade concreta que se faz a luta por direitos humanos, mas sempre agindo de forma coerente com a concepção de que direitos humanos são um valor universal. Nos dias de hoje emergem alguns desafios fundamentais para realizar os direitos humanos, muitos recorrentes. Como esforço analítico, referimos alguns: a) assumir os direitos humanos como valor universal com respeito à diversidade, fazendo frente aos relativismos e a todo tipo de intolerância e de preconceito; b) compatibilizar a promoção dos direitos humanos com a proteção e a preservação do ambiente natural; c) enfrentar as novas formas de trabalho que de flexíveis nada tem; d) garantir acesso e qualidade aos direitos sociais, particularmente a previdência, a saúde e a educação; e) mediar conflitos e fazer frente às diversas formas de violência; f) viabilizar sociedades justas, fazendo frente às graves desigualdades, à pobreza e à miséria; g) reposicionar projetos de desenvolvimento que violam direitos humanos e desrespeitam o ambiente natural; h) reverter a lógica consumista que tende a valorizar as coisas e a pôr preço nas pessoas; i) afirmar a memória, a verdade e a justiça como direitos fundamentais a fim de promover o “nunca mais” do totalitarismo, das ditaduras, da tortura, do tratamento cruel, desumano e degradante, do trabalho escravo e infantil, do extermínio de povos originários; enfim, j) educar a sociedade para que compreenda os direitos humanos como valor universal que se concretiza na singularidade de cada pessoa. A celebração do dia dos direitos humanos, além de momento para afirmar posturas e valores, é também momento para assumir compromissos e responsabilidades com a humanidade que está em cada um de nós e que se revela a nós pela relação com os outros. Superar todos os impedimentos e todas as interdições que os têm inviabilizado é a tarefa que se põe como chamado. Mais uma vez é momento de dizer: queremos todos os direitos humanos, para todas as pessoas, já! ________________ Doutorando em filosofia na Unisinos. Professor de filosofia no IFIBE. Ativista de direitos humanos na CDHPF/MNDH. |
8 de dezembro de 2010
Paraná - anos piores se anunciam
À medida que o governador eleito do Paraná, Beto Richa, anuncia nomes de secretários para compor o governo do Estado, visualizo anos desagradáveis em todas as áreas: educação, cultura, ensino superior, agricultura, indústria e comércio, segurança...
Não merecemos continuar viajando pelas estradas pedagiadas sem que sejam duplicadas, nem termos a rodovia Maringá-Guaíra pedagiada. Não merecemos, mas são ações possíveis, mais ainda quando observamos os nomes anunciados para secretários de Estado. Não adianta espernearmos. Anos piores se anunciam. Alguns dirão: serão apenas quatro ou oito anos e passam rápidos. Os anos até que podem passar, mas os estragos realizados em um governo permanecerão por décadas.
5 de dezembro de 2010
Ventos fortes e queda de árvores em Maringá e região
Passeava pelo Shopping quando o vento e a chuva surpreendeu a todos nesta tarde em Maringá. O barulho indicava que fora do recinto os estragos poderiam ser grandes. Temi pelo veículo que estava estacionado no entorno, pois as árvores em Maringá estão caindo aos montes sempre que os ventos chegam em velocidade. Na região Norte da cidade os estragos não foram tantos, mas na região Sul e em rodovias da região, árvores foram ao chão. Para maiores informações visite a Gazeta Maringá.
3 de dezembro de 2010
Lei seca molhada
Está molhada a lei que se dizia seca. A mesma foi divulgada como enérgica contra os motoristas abusados, mas não saiu do papel. O alarde indicava que acabaria com a farra do dirigir embriagado, que puniria motoristas que dirige telefonando, assim como motoristas que abusam da velocidade. Nada foi levado a sério. Tudo engodo. Vejo motoristas bebendo e dirigindo numa boa e, pior, aumentou o uso e abuso do telefone, da velocidade e das latas de cerveja no trânsito. Alguns vão dirigindo e bebendo. Na frente de casa, já presenciei motoristas passando dirigindo e bebendo ou telefonando e dirigindo. É absurdo e revoltante, sobretudo quando sabemos que é um pulo para um acidente de trânsito.
Seleção brasileira de masters goleia em Maringá
A maior atração de Maringá, na noite desta sexta-feira, foi o jogo da seleção brasileira de masters contra um selecionado da cidade. Não sei o resultado final, mas até aos 20 minutos do 2º tempo, o Brasil batia Maringá por 6 a 1.
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