
Pela primeira vez e após 45 anos, retornei ao lugar onde nasci. Fui acompanhado da esposa e conhecemos o sítio onde nasci. Vi os restos dos tijolos e do barro da casa onde fui parido e residi por alguns anos. Atualmente os restos da casa estão tomados pela grama do pasto, pisados pelos animais e destruídos pelo tempo. Chegamos ao local acompanhados por um tio que nos contou que naquele exato local nasceram 27 pessoas, sendo 26 filhos de meu avô paterno e eu. No local, relembrei as informações contadas pelos pais e tios que por pouco não nasci devido a uma complicação no parto. Vimos o pé de imbu que servia como poleiro das galinhas e os pés de mangas plantados pelo tio que nos acompanhou como guia e que reside em Paulo Afonso-BA. Segundo ele, os pés foram plantados por volta de 1950. À exceção da casa, o imbuzeiro e dois pés de mangas continuam preservados. O sítio pertence atualmente a um primo segundo e está utilizado como pasto.
Conhecemos também a pequena e animada cidade de Mata Grande-Alagoas, o Rio São Francisco e canais de transposição das águas do Rio São Francisco pelo sertão de Alagoas. No dia seguinte, fomos conhecer de perto três Usinas do São Francisco: Paulo Afonso, Apolônio Sales e Itaparica. Valeu a viagem, o resto foi descansar nas praias de Alagoas, pois em breve o tempo estará exclusivo à Universidade.

Usina de Paulo Afonso-BA e Rio São Francisco

Usina de Paulo Afonso-BA e Rio São Francisco