Ao retornar de Guarapuava neste final de tarde de sábado, 08 de dezembro, de um curso de Especialização que fui ministrar na UNICENTRO, parei para um lanche em Turvo e não acreditei no que vi. Um caminhoneiro (placa de Guarapuava BCH 337X, adentrou a lanchonete com uma garrafa térmica de água de aproximadamente 4,5 litros e passou para o atendente, pedindo para encher. Pensei que fosse encher de água. Mas não.
O rapaz da lanchonete pegou várias garrafas de cervejas, foi abrindo uma a uma e despejando dentro da garrafa térmica. Não acreditei no que vi e quando fui pagar meu lanche, perguntei à moça do caixa se o homem era motorista do caminhão. Ela confirmou que sim.
Saí da lanchonete, olhei a placa do veículo e quando estava para adentrar meu veículo, percebi que o motorista seguiu para a cabine do caminhão, guardou a garrafa ao lado do banco, desceu e veio conversar comigo. Queria saber se eu era policial. Quando disse que não, ele disse: pensei que fosse. Perguntei o motivo e ele disse que a moça do caixa o informou que eu havia perguntado se ele era o motorista do caminhão e ele ficou pensando que eu fosse policial e que iria multá-lo pelo fato da bebida alcoólica. Disse-me que estava levando a bebida para a residência dele, perto do posto, lá mesmo em Turvo. Falei para ele: perguntei à moça do caixa, pelo fato de ter ficado impressionado com a cerveja sendo despejada na garrafa. Disse-lhe: jamais havia visto algo semelhante. Ele então se despediu e eu segui minha viagem com a impressão de que muitos caminhoneiros bebem cerveja e outras bebidas alcoólicas quando dirigem e a polícia jamais vai pegar no flagrante, pois não encontram as latinhas vazias ou cheias.