27 de julho de 2013

Mais um livro sobre Educação do Campo


Apreciamos na noite passada (26/07), numa pizzaria, o resultado final de um trabalho coletivo envolvendo nada menos que 13 pesquisadores. Foi a publicação do livro "POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL: Um conceito em construção".

O livro teve o prefácio do prof. aposentado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Dr. Valdemar Sguissardi e, dentro de 30 dias deve estar disponível online na Editora para que o mundo possa usufruir, baixar, ler, contribuir...

No momento, os poucos exemplares (50), foram distribuídos entre os autores e serão disponibilizados em algumas bibliotecas das universidades públicas estaduais e federais, além de escolas do campo e grupos de pesquisas em Educação do Campo no Paraná.

EIS A CAPA DO PRODUTO FINALIZADO.
A capa ficou muito boa.
Imagine o conteúdo interno.


22 de julho de 2013

Onde eu nasci - Nildo Brandão

Meu mano, Nildo Brandão, fez uma música por ocasião do retorno, em 2008, de nossos pais (Pedro Alves Canuto e Elizabeth Brandão Canuto) a Mata Grande, interior do Nordeste, Estado de Alagoas, bem sertão, recordando os tempos que residimos por lá entre 1960 e 1965. Ouçamos:

21 de julho de 2013

Onde eu nasci - Nildo Brandão

A letra abaixo é de meu mano Nildo Brandão, lembrando de nossa terra natal em Mata Grande-Alagoas na década de 1960. Fez dias antes de meus pais retornarem para visitar Mata Grande, em 2008. A música está pronta e a qualquer momento será anexada.

ONDE EU NASCI

Voltando ao passado me vem à lembrança
Da minha infância ó meu Deus que saudade
Dos tempos que a gente morava no sítio
Mesmo com sacrifício era felicidade
Das rezas que tinham pela vizinhança
Daquelas crianças com quem eu brinquei
Por onde elas andam só Deus é quem sabe
Só sei que a saudade apertou e eu chorei.

Chorei de saudade da nossa casinha
Dos pés de coqueiros e do manjericão
Do cavalo preto e da vaca mancinha
Do plantio de milho, arroz, cana e feijão
E do povoado daquela região
Dos pés de fruteiras à beira da estrada
Das grandes boiadas cruzando o sertão.

Chorei de saudade do carro de bois
Do boi pantaneiro e do ribeirão
Do rio cristalino e das cachoeiras
Dos pés de mangueiras lá do terreirão
Do gado berrando em plena madrugada
E da passarada em perfeita harmonia
Do galo anunciando que vem mais um dia
Da estrela da guia e da Lua prateada.

Meu Deus quanta coisa estou revendo agora
Até a escola aonde estudei
A professora com suas histórias
É tanta saudade que me arrepiei
Tenho fé que um dia voltarei por lá
Rever o lugar que não esqueci
Hoje em pensamento gravado em memória
É essa a história de onde eu nasci.

Autores: Nildo Brandão e Tião Madeira